Bolsonaro tenta se afastar do ex-vice-líder e atribui indicação a partidos

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (15) que a definição dos vice-líderes do governo no Congresso Nacional cabe aos próprios líderes partidários e não a ele.

A declaração foi dada durante transmissão em rede social, um dia após o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), então vice-líder do governo Bolsonaro no Senado, ser flagrado com dinheiro escondido na cueca durante operação da Polícia Federal.

Nesta quinta, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do parlamentar do mandato, e Bolsonaro mandou remover Rodrigues da vice-liderança. Em vídeo que circula nas redes sociais, o presidente diz a Rodrigues que os dois tinham quase uma “união estável”.

“Alguns querem dizer que o caso de Roraima pertence ao meu governo, porque ele [Chico Rodrigues] é meu vice-líder. Olha, pessoal, eu tenho no total 18 vice-líderes no Congresso, 15 na Câmara, que foram indicados pelos respectivos líderes partidários, e três no Senado. Que é de comum acordo, tá?”, afirmou Bolsonaro.

Durante a transmissão na rede social, o presidente afirmou que Rodrigues era um parlamentar de “prestígio” contra quem nunca ouviu falar nada.

“Esse senador, ora nesse caso em Roraima, gozava do prestígio, carinho de quase todos. Nunca vi ninguém falar nada contra ele. Aconteceu esse caso? Lamento. Hoje, foi afastado da vice-liderança. Agora, querer vincular o fato de ele ser vice-líder à corrupção do governo não tem nada a ver”, prosseguiu.

Bolsonaro voltou a afirmar, na transmissão, que “não há corrupção” no governo atual. Desta vez, porém, o presidente fez uma ressalva – e disse que, no termo “governo”, está incluindo apenas os ministros.

“Quando eu falo ‘não tem corrupção no governo’, eu repito: não tem. O que é o governo? São meus ministros. Se tiver alguma irregularidade, vai ter investigação”, afirmou o presidente.

Fonte: G1

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