Rodrigo Avelino nos convida para o seu “Tempo de Ser Feliz” em 7º vídeo do Teatro Deodoro é o Maior Barato Edição Especial

Diteal

“Faltar, essa música fala um pouco dessa necessidade que a gente tem de sair de onde está para tentar enxergar de fora, buscar essas respostas e até mesmo dar oportunidade para que o outro repense a situação e busque essas respostas. Então, é uma música que traz um pouco disso: faltar para fluir”, é assim que o cantor e compositor, Rodrigo Avelino, nos apresenta a canção escolhida para o Teatro Deodoro é o Maior Barato Edição Especial.

No vídeo, gravado no palco do Teatro Deodoro, de costas para a plateia, com as cadeiras vazias, Faltar é musicada por um quarteto: Rodrigo Avelino (voz e violão), Débora Borges (violino), Isabele Rocha (violino) e  Rhaquel Barbosa (cello), com mixagem e master de Clilton Feitosa, e entrevistas, além do Rodrigo, do músico Júnior Almeida e da musicista Débora Borges. Confira pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=DCWT-VSSITc&t=265s&ab_channel=TeatroDeodoro

Esse é o sétimo vídeo do projeto, que traz uma série com 13 produções audiovisuais como alternativa encontrada pela Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal) para contemplar os artistas selecionados no edital ainda este ano com atividades, divulgar o projeto e levar arte ao público. Os vídeos trazem música, teatro e dança de artistas e grupos alagoanos, até 12/11, sempre às terças e quintas-feiras, às 8h, no canal do Teatro Deodoro no Youtube. A edição presencial no palco ficou para 2021.

Ainda sobre Faltar, Avelino conta uma história com Djavan. “Essa música é muito especial, porque, através dela, eu recebi um incentivo maravilhoso. Eu lembro que ela foi composta em fevereiro de 2018, no período que o disco estava parado. A gente tinha gravado 10 músicas, de seis à meia noite. Fiz essa canção, mostrei para uns amigos e, em junho, recebi o áudio de uma amiga que recebeu a música. Veio aquela voz masculina “oi, Rodrigo, ouvi sua música, adorei, você canta e compõe bem, grava um disco e, depois, manda para mim que eu quero dar opinião”. Só que no começo do áudio, não estava identificando quem era e, botei no ouvido de novo e: caramba, era o Djavan, tio da Marcela. Mandei para a minha mãe, ela disse: deixa de ser mentiroso, menino, e riu. Foi um incentivo muito grande porque ele é uma das das maiores referências, por ser alagoano. Depois disso, coloquei esse projeto adiante e gravei Tempo de Ser Feliz. Faltar está presente nele”.

O show selecionado na 21ª edição do Teatro Deodoro é o Maior Barato se chama Rodrigo Avelino – Concerto Íntimo, cujo intuito é trazer as canções autorais do compositor de uma maneira mais intimista e com a participação instrumental 100% feminina. O projeto traz o violão, a viola e o ukulele de Rodrigo Avelino somados a um quarteto de cordas, piano e instrumentos de sopro executados por grandes musicistas alagoanas, tocando canções do Tempo de Ser Feliz e canções inéditas do compositor, feitas pensando nessa formação.

“O Teatro Deodoro é a casa da arte alagoana, da música, da dança, de toda a arte. Tocar nesse palco é uma alegria imensa. A gente tinha um show marcado, em junho, mas por conta da pandemia, infelizmente, teve que adiar um pouco, mas a Diteal segurou, de fato, a bandeira de todos os artistas que foram selecionados para o Maior Barato. Poderia muito bem ser adiado ou cancelado, mas eles foram firmes, houve contato com os artistas e a gente, alegremente, está aqui hoje participando desse mini documentário, que vai ser muito bacana para o nosso portfólio e vai ficar fazendo parte da história, nossa e do teatro”, revela Rodrigo.

A musicista Débora Borges, que integra o quarteto, também dá o seu depoimento no vídeo. “Rodrigo Avelino é um nome que já é expoente no cenário de música alagoana, é um compositor muito bom, na música popular brasileira e ele traz um diferencial, que é essa mistura harmônica, essa riqueza de detalhes, tanto na construção harmônica, quanto na construção melódica, de tudo que ele compõe. Quando ele apresentou essa música para o quarteto, já veio pronta na cabeça dele, Rodrigo canta as frases e a gente vai anotando e fazendo. Participar dessa peça é uma satisfação muito grande de poder tocar uma música que eu já aprecio tanto, desde sempre”, declara.

O cantor e compositor, Júnior Almeida, também fala sobre o trabalho de Rodrigo Avelino no vídeo. “Um dia, estava no MISA, Museu da Imagem e do Som, trabalhava lá e veio um garoto, todo assustado, me procurando e, ele veio falar que viu uma apresentação minha e de outros artistas, lá na Escola Técnica Federal, onde ele estudava, e falou que queria ser artista, veio mostrar umas músicas, umas coisas, eu virei e disse: esse cara é artista. Eu acho que tem uma diferença muito grande: tem aquelas pessoas que querem a fama, fazer algo que atraia a atenção sobre ela, faça, é bacana, cada um que viva a sua felicidade, mas tem aqueles que são artistas, você olha para o sujeito e diz ‘esse sujeito vai criar uma obra, vai interferir na questão cultural da cidade’. O Avelino, desde aquela época, olhei para a cara dele e disse: esse cara vai aprontar. Hoje em dia, é uma certeza, ele é um compositor fantástico, gosto muito dele cantando, uma voz muito bonita, muito bem colocada. Ou seja, só orgulho, a gente ter uma cidade que traz artistas desse porte. Muito feliz em vê-lo trilhando a história, um disco super bacana e, com certeza, virão outros. Prazer imenso falar desse cara”, revela.

Sobre o músico:

Desde muito cedo Rodrigo Avelino teve uma grande relação com a música. Ouvia muitas das boas canções do final da década de 80 e início dos anos 90 na voz de sua mãe e, com essa referência, ele cresceu. Nos tempos de escola, sempre buscava participar das atividades que estavam ligadas as questões musicais. Anos mais tarde, iniciou a jornada como compositor para, então, despertar a curiosidade de tocar algum instrumento. Em 2001, ganhou o seu primeiro violão de sua mãe, o que o ajudou a descobrir novos sons, ritmos e compositores. Para aprender a manusear o novo brinquedo, começou a acompanhar alguns amigos do IFAL (antigo Cefet-AL) que já tocavam violão, o que motivou sua participação em projetos musicais promovidos por professores.

                                            

Em 2007, participou do seu primeiro festival de música, o Femusesc, no qual apresentou um samba chamado “Passista”. Em 2008, voltou a ter uma música selecionada no mesmo festival, um outro samba, denominado “Real”. Nos dois anos seguintes, 2009 e 2010, Rodrigo Avelino teve mais três músicas selecionadas, com destaque para o ano de 2009, onde apresentou duas músicas: “Pra você”, interpretada pela cantora Myrna Araujo e “Tão leve”, interpretada pelo próprio compositor. Tão leve viria a ser escolhida a música do festival, o que credenciou o compositor a representar Alagoas no FEMUCIC, em Maringá/PR, no mês de maio daquele ano. Entre 2008 e 2010, fez parte do projeto Circulação SESC de Música Alagoana e também participou dos projetos Quintas no Poço, homenageando Gilberto Gil e Grandes Encontros, homenageando Cartola, dentro do Happy Hour do SESC.

Ainda em 2009, Rodrigo participou do FEMUFAL com a música “Rota”, e de outras duas edições do mesmo festival, em 2010, ano em que conquistou o festival com a música “Budapeste”, interpretada por Lima Neto e 2012, quando apresentou “Unilateral”. No Festival Em Cantos de Alagoas, em 2017, Rodrigo Avelino foi finalista defendendo a música “Prece” e em 2018, no mesmo festival defendeu a música “Altiva”, que saiu vencedora na categoria Melhor Arranjo, feito por Felipe Burgos.

 

Em 2009 e 2011, Rodrigo Avelino apresentou seus primeiros dois shows dentro do projeto Quartas Musicais do SESC. Em 2013, realizou o show “Rodrigo Avelino Nos Ares”, dentro do projeto SESC Musical. Em 2017, participou pela primeira vez do projeto Quinta no Arena, com o show Tempo de Ser Feliz, que viria a dar nome ao seu primeiro disco. Recentemente, em 2018, foi selecionado mais uma vez para participar do projeto Quinta no Arena, com o show intimista Rodrigo Avelino Convida, onde dividiu o palco com quinze artistas, entre cantores e instrumentistas.

Algumas de suas composições já ganharam vida na voz de grandes artistas alagoanas como May Honorato, Lousanne Azevedo, Millane Hora, Renata Peixoto e Kel Monalisa, esta última, que em seu disco – Do meu jeito, interpreta duas composições de Rodrigo: Ao Mais e Ser Feliz.

No final de 2018, Rodrigo Avelino lançou uma campanha de financiamento coletivo para viabilizar o lançamento do seu primeiro disco, na qual obteve graças à participação de centenas de benfeitores que abraçaram a causa na divulgação e apoio.

Em 2019, o cantor e compositor Rodrigo Avelino lançou o seu primeiro disco: Tempo de Ser Feliz. É um trabalho totalmente autoral e que reúne músicas participantes dos vários festivais nos quais o compositor esteve presente ao longo da carreira, como Tão Leve, Budapeste e Passista.

Com treze faixas, o Tempo de Ser Feliz é um trabalho que transmite uma mensagem sobre a busca pela felicidade em suas mais diversas formas e visões. O disco conta com as participações de May Honorato, dividindo o canto na faixa “Deixa Verter”, Bruno Palagani, ao Bandolim, na faixa “Cadê Céu?” e Débora Borges e Júnior Oliveira, aos violinos na faixa “Faltar”.

Em julho, fez o show de lançamento do disco Tempo de Ser Feliz no Teatro Deodoro, dentro do Projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato, com a participação de vários artistas alagoanos e sendo bem recebido pela crítica.

Em outubro, fez a abertura do show Vesúvio, do cantor e compositor alagoano Djavan, no Ginásio do Sesi, apresentando canções do disco Tempo de Ser Feliz e releituras de clássicos da MPB.

Em 2021, voltará ao palco centenário com seu novo projeto Rodrigo Avelino – Concerto Íntimo, no Teatro Deodoro é o Maior Barato.

Fonte: Diteal

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