A cantora Edilza Batista vai promover nesse dia 4 de novembro uma live musical que recebe o nome de Afro Acústico às 19h, que será transmitida através das suas redes sociais, já que shows ainda estão proibidos para evitar o aumento da infecção pelo novo coronavírus (Covid-19), pelo instagram (https://www.facebook.com/edilza.batista.355) e Instagram (https://www.instagram.com/edilza_batist4/).
A proposta do show é mostrar a realidade da mulher preta e periférica, as dificuldades que ela enfrenta todos os dias, rejeição, crianças perdendo a vida, violência doméstica, mulheres pretas se entregando as drogas e a intenção desse show segundo a cantora é tocar e convocar as mulheres pretas para lutar contra essa realidade.
A cantora filha de negros a 15ª, já tem uma história ligada ao racismo e ao combate dele, desde a época de escola e aos 6 anos de idade Edilza teve problemas na audição por conta de meningite e necessita do uso de aparelho auditivo, começou na música cantando na igreja, depois foi convidada a ser parte do grupo da conhecida cantora Rose de Paula onde passou um bom tempo.
Aos 13 anos integrou o grupo Afro Ecodidé que era comandado por Amauricio de Jesus Petrúcio Trindade e o “pai Celhinho”. Integrou também o Afro Afoxé do mestre Cláudio Afo Juba comandado pelo Clemente Soares “mestre tininho”, grupo Batuquear que era composto só por mulheres, Coro Afro e a banda Afro Zumbi, que era comandada na época pelo mestre “Chico”.
Outras oportunidades foram aparecendo, fez teste para entrar no Coretfal e foi aprovada, fazendo parte do coro no qual ela chama do “melhor do estado de Alagoas” que é regido e que ela também atribui sua lapidação musical a regente Fátima Menezes, essa é sua segunda experiência com coro, já que ela também fez parte do Coral Negro, do professor Jailson, e mais recentemente ela foi convidada e hoje faz parte da banda afro Ogbô.
A cantora vem acompanhada por verdadeiras lendas da música afro alagoana: Carlinhos Dias no violão, Isaias “Chico” no baixo, Dalmo Almeida na percussão e Weverto Justino Lisboa “Tampa” no Xequere e Agogô.
Texto de Paulo Canuto, voluntário de Jornalismo, do projeto Bureau de Comunicação Comunitária on-line no combate à Covid-19 – Ufal, coordenado pelos grupos de trabalho dos movimentos sociais, pela professora Manuela Callou e Keka Rabelo, da Universidade Federal de Alagoas e Movimento dos Povos das Lagoas.
Serviço:
Evento: Live Afro Acústico de Edilza Batista
Artista: Edilza Barbosa
Local: Instagram e Facebook
Horário: 19h
Data: 04/11
Informações:
Instagram (https://www.instagram.com/edilza_batist4/)
Facebook: (https://www.facebook.com/edilza.batista.355)
Contato: 82 98849 2085/ 82 98739 2721
