Mulher denuncia racismo após filho negro ser retirado de loja; OAB se reúne

Para o presidente da OAB Alagoas, o caso evidencia a necessidade de trabalho por parte das Comissões de Promoção da Igualdade Social e Direitos Humanos.

Uma mãe de quatro filhos, sendo três brancos e um negro, denunciou um episódio de racismo sofrido pelo filho de apenas 15 anos, quando o adolescente foi retirado de uma loja de departamento. A mãe também denunciou que foi humilhada por um dos seguranças do estabelecimento. O caso está sendo acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional (OAB/AL).

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OAB se reuniu com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) para tratar sobre os recentes casos de racismo no estado.

De acordo com as informações, quatro rapazes estavam provando roupas no mesmo local da loja quando o adolescente, negro, foi obrigado a retirar a camisa e sair do estabelecimento. Os relatos da família apontam que o segurança teria agido de forma truculenta, ofendendo a vítima. O irmão mais velho ainda teria questionado o segurança do motivo pelo irmão ser ‘expulso’, mas também foi destratado pelo homem, assim como a mãe.

O caso, segundo o presidente da OAB Alagoas, Nivaldo Barbosa Jr., evidencia a necessidade de trabalho por parte das Comissões de Promoção da Igualdade Social e Direitos Humanos. A ordem esteve reunida, de forma virtual, com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) para tratar sobre os recentes casos de racismo no estado. O objetivo do encontro é a criação de uma forma conjunta no combate ao crime de racismo em todo o estado.

“A OAB Alagoas segue acompanhando cada denúncia que chega ao nosso conhecimento. Alguns casos apresentam uma gravidade ainda maior. No caso recebido pela OAB Alagoas na semana passada, o jovem relatou que além do racismo ele também foi mantido em uma sala do estabelecimento por três horas, sofrendo tortura psicológica e física.”, explicou o secretário geral da OAB, Leonardo de Moraes, se referindo ao caso do jovem que denunciou racismo e tortura dentro de um supermercado em Maceió.

O caso também seguirá com acompanhamento da Comissão de Promoção da Igualdade Social.

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