Polícia registra novos casos de injúria racial em estabelecimentos de Maceió

Uma promotora de vendas de 26 anos procurou a Polícia nesta sexta-feira, 4, para denunciar que foi vítima de discriminação. A mulher, que trabalha em um shopping da capital alagoana, conta que estava em um dos pontos de venda quando foi abordada por um homem idoso. Ele se aproximou e disse que sua cor de pele e seu cabelo eram “horríveis”.

A vítima esteve na delegacia do 6º DP e registrou a queixa junto ao delegado Robervaldo Davino. Ela disse que ficou transtornada com as ofendas gratuitas que recebeu do cliente e com apoio do shopping center, a mulher resolveu prosseguir com as denúncia.

O delegado informou que depois do registro da ocorrência, confeccionou um expediente solicitando as imagens do fato, ao shopping, e dará seguimento à investigação.

Supermercado

O delegado conta que também registrou o caso de um homem que foi acusado de ter violado as regras de um supermercado ao comer um produto sem pagar. Este homem e sua esposa relatam que a acusação só aconteceu por causa da sua cor de pele. O delegado conta que também já solicitou as imagens de câmeras que irão comprovar se o homem foi ou não vítima de injúria ou racismo.

Pacto contra racismo

Nesta quinta-feira, 3, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, reuniu magistrados para discutir a criação de um pacto para combater o racismo em Alagoas. O desembargador destacou, na ocasião, que este é um problema que deve ser fortemente combatido em todos os segmentos da sociedade.

A iniciativa deve contar com a participação do Ministério Público (MP/AL), Ordem dos Advogados (OAB/AL), Ministério Público do Trabalho (MPT/AL), supermercados, shoppings e empresas da área de segurança.

 

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