Polícia dos EUA prende filho de brasileiros que participou de invasão do Capitólio

Samuel Camargo foi preso por ter participado da invasão no dia 6 de janeiro.

A polícia dos Estados Unidos prendeu na quarta-feira (20) Samuel Camargo, um filho de brasileiros que vive na Flórida pela participação dele na invasão ao prédio do Capitólio, quando uma turba tentou impedir a certificação da vitória eleitoral de Joe Biden.

Os pais de Camargo são de Sabinópolis, em Minas Gerais. Eles moram nos EUA, e o filho deles é americano.

Os investigadores do FBI receberam denúncias de um ex-colega de turma de Camargo, que era uma de suas conexões em redes sociais.

Segundo o relatório do investigador, o filho de brasileiros havia publicado imagens de sua participação na invasão.

Em uma das imagens, Camargo aparecia com um pedaço de metal de alguma estrutura do prédio do Congresso e dizia que tinha levado uma lembrança.

Em outra imagem, ele aparece junto com uma multidão na escadaria do Congresso. Ele também publicou imagens em que ele luta com um policial para poder abrir uma porta do prédio.

De acordo com o relatório do FBI, alguns vídeos foram apagados posteriormente.

Pedido de desculpas
Camargo publicou um texto em uma de suas redes sociais, no qual pede desculpas por suas ações em Washington DC.

Ele afirmou que iria cooperar com as investigações e que ficaria longe das mídias sociais.

O agente do FBI que investigava a participação de Camargo fez uma ligação telefônica.

Segundo o relatório, Camargo admitiu que participou dos protestos em Washington DC em 6 de janeiro de 2021 e que depois voltou para a Flórida.

Pouco depois que a entrevista Camargo se tornou não-cooperativo, questionando a lealdade do agente à Constituição dos EUA e advertiu ao agente que ele não tinha informação nenhuma para dar.
Horas depois, ele voltou a uma de suas redes sociais (apesar de ter dito que ficaria longe delas) e escreveu o seguinte: “Acabei de falar com o agente do FBI, eu acredito que fui inocentado”.

Camargo foi preso por tentar impedir um policial de exercer seus deveres durante um tumulto, desordem civil, entrando em um prédio de acesso restrito sem autorização e outras acusações.

Fonte: G1

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