Sobrevivente de racha pode ser condenado a 16 anos de prisão

Uma vítima, que não tinha relação com o racha, está internada há quase 50 dias.

O delegado Guilherme Iusten, titular de Craíbas, concluiu o inquérito policial que apurou o racha que matou uma pessoa e deixou outra gravemente ferida. O crime, duplamente qualificado pela lesão grave e pelo resultado morte, teve como vítima fatal Carlos Henrique Vertuoso da Silva, 18 anos, e vítima de lesão grave um homem de 53 anos, que ainda se encontra internado no Hospital de Emergência de Arapiraca.

A vítima da lesão está internada há 47 dias, desde o dia 9 de dezembro de 2020, após o acidente nas imediações do Povoado Lagoa da Angélica, zona rural de Craíbas. RELEMBRE AQUI.

Durante as investigações, foi constatado que os três envolvidos no acidente partiram em altíssima velocidade, do Sítio Mundo Novo em direção ao Povoado Folha Miúda, e, ao passar a primeira curva do Povoado Lagoa da Angélica, Carlos Henrique colidiu contra uma cinquentinha, e na sequência, o indiciado colidiu contra a moto da vítima fatal.

De acordo com Iusten, é recorrente a prática de racha nesse trecho da rodovia, inclusive, o autor e a vítima desenvolviam uma velocidade média entre 120 e 140Km/h, quando aconteceu a tragédia, deixando um morto e dois feridos”.

O policial disse ainda que a soma das penas máximas dos dois crimes chega a 16 anos de reclusão, uma vez que o racha que resulta em lesão grave a pena é de 3 a 6 anos, enquanto o que resulta em morte a pena prevista é de 5 a 10 anos.

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