Eek lança disco ao vivo gravado há quase uma década

Ao vivo no Teatro Deodoro já está disponível na rede

Quase nove anos se passaram desde que a banda alagoana Eek se apresentou pela primeira vez no palco centenário do Teatro Deodoro. Esta semana, esse show virou disco, já disponível para audição nas principais plataformas de streaming. “Ao vivo no Teatro Deodoro” traz uma performance crua, honesta e direta, sem artifícios para disfarçar as farpas e irregularidades, como manda a tradição do Rock. O registro serve como uma boa amostra da carreira da banda: são 24 canções, muitas inéditas, tocadas com vigor, energia e entrega ao trabalho que faziam.
O show aconteceu no dia 27 de junho de 2012, como parte da programação do projeto Teatro Deodoro é o Maior Barato e contou com os trabalhos técnicos de Márcio Brebal, na gravação e mixagem. No entanto, a Eek decidiu lançar o registro somente agora, depois de todos esses anos, como forma de agradecimento a quem sempre acompanhou a banda, para dar uma opção para as pessoas passarem o tempo nesses dias de pandemia e para esquentar as turbinas para o seu segundo disco de estúdio, um projeto que foi recuperado há pouco tempo e que deve ser lançado ainda este ano, pelo selo independente alagoano Cafeína Rec.
A formação da Eek nesse show de 2012 era: Diogo Braz (voz e guitarra), Wagner Sampaio (guitarra e voz), Christophe Lima (bateria) e Leo Tarja Preta (baixo). Atualmente, o antigo baixista João Carlos Omena voltou às quatro cordas e o guitarrista e vocalista Wagner Sampaio tem feito participações somente em alguns shows, já que fixou residência em São Paulo.
Vale a pena conferir esse diamante em estado bruto. Não há muitos espaços entre as canções: “A intenção era tocar o máximo possível de canções dentro do tempo que tínhamos no palco. A gente vinha de uma sequência de apresentações, estávamos seguros para alguma espontaneidade ou imprevistos”, relembra Diogo. “Decidimos a ordem do repertório antes de subir no palco e acabamos incluindo muitas músicas que então eram inéditas”, revela.
Outro ponto marcante da noite foi o trabalho de Márcio Brebal. “O som estava ótimo, a gente já havia tocado algumas vezes com Brebal, então isso nos deu muita tranquilidade, porque ele conhecia o nosso trabalho e a gente sempre gostou de como ele fazia a gente soar”, recorda Wagner. “Parecia que estávamos ensaiando no estúdio, ouvíamos tudo, o clima estava leve, as pessoas foram assistir… foi uma boa noite de música pra gente”, avalia Diogo.
Toda essa atmosfera espontânea pode ser percebida no disco novo da Eek, “Ao vivo no Teatro Deodoro”. É um disco com muitas guitarras, beats acelerados e a energia de 9 anos atrás, simples como quatro amigos poderiam concebê-lo e realizá-lo, em um palco simbólico para a cultura alagoana.

Fonte: Assessoria

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