Sindicato das empresas de ônibus tem prazo de 24 horas para apresentar proposta a rodoviários

Rodoviários veem deflagração de greve como alternativa caso tíquete alimentação e ao plano de saúde não seja mantido. Prefeitura de Maceió estuda dar aporte de R$ 1 milhão para pagamento de direitos. Alternativas foram discutidas em audiência junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT).

Após audiência de mediação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), na tarde desta segunda-feira (22), o sindicato das empresas de transporte de passageiros de Maceió (Sinturb) tem o prazo de 24 horas para apresentar uma proposta para pagar o tíquete alimentação aos rodoviários da capital. O valor deve complementar o aporte de R$ 900 mil que a procuradoria geral do Município de Maceió estima adiantar para compra de vale transportes – que pode chegar a R$ 1 milhão -, como fonte imediata para que as empresas realizem o pagamento do benefício aos trabalhadores.

Com a quantia de R$ 1 milhão, as empresas precisariam pagar a diferença correspondente a um mês do auxílio alimentação. O adiantamento da compra de vales seria uma forma urgente de solucionar o problema, até que o município finalize os estudos técnicos para encontrar uma saída permanente para o sistema de transporte.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttro), aceitou o prazo solicitado pelo Sinturb, mas reafirmou que a categoria não renuncia ao tíquete alimentação e ao plano de saúde e não vê outra saída que não seja a deflagração da greve. Os rodoviários também não aceitaram a possibilidade de que o valor correspondente à compra do tíquete alimentação pelo município seja convertido em abono a ser dividido igualmente aos trabalhadores.

Nesta terça-feira, 23, às 14h, o procurador-chefe do MPT em Alagoas, Rafael Gazzaneo, e o procurador do MPT Luiz Felipe dos Anjos se reunirão novamente com trabalhadores, empresas de ônibus e Município de Maceió para buscar uma solução que garanta o pagamento do tíquete alimentação e do plano de saúde aos rodoviários e para se evitar uma greve no transporte coletivo da capital.

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