Peritos criminais de Alagoas realizam ensaios de balística terminal

Estudos práticos servirão para robustecer os laudos periciais com argumentos técnicos das análises em elementos de munição e armas.

Peritos criminais de Alagoas realizam ensaios de balística terminal – Ascom/POAL

Peritos criminais do Instituto de Criminalística de Alagoas iniciaram o mês de março fazendo um estudo prático da ciência do comportamento do projétil em alvos inanimados. Os ensaios de balística terminal, integram uma série de atividades desenvolvidas pelos próprios peritos para a sua qualificação profissional.

Além do chefe especial do IC, Wellington Melo, participaram dos ensaios 13 peritos criminais, sendo 10 do setor da externa, 1 perito do Laboratório de Genética Forense, e 1 outro do Laboratório de microvestígio. O estudo só foi possível graças ao apoio da Polícia Civil, através do agente Alexandre Galvão, que conseguiu a disponibilização do novo estande de tiros na Delegacia Geral, além de algumas armas e munições. 

O perito criminal Victor Portela explicou que durante os ensaios os peritos realizaram várias análises de comparação dos comportamentos de diferentes armas, com diferentes munições. Para isso, eles utilizaram diversos tipos de superfícies como alvo, como estruturas de veículos, vidros, paredes de alvenaria e bloco de concreto, ricochete em solo compactado, e ricochete em estrutura metálica. 

“Ainda analisamos no estudo a dispersão de balins de armas de calibre 12 em alvos a 5m, 10m, 15m e 20m e dispersão de estojos ejetados por pistolas de várias fabricantes.  Os setores de microvestígios e genética forense participaram atuando na revelação de impressão em estojos deflagrados de pistolas e revólveres, e coleta de DNA de contato nesses mesmos estojos, respectivamente”. Explicou Portela.

Com o fim da fase dos ensaios, os peritos que participaram farão um relatório técnico para divulgação dos resultados e com o sucesso do projeto inicial eles já pensam em fazer futuramente outros exames. Para Victor Portela, esses estudos servirão para robustecer os laudos periciais, já que o perito terá muito mais argumentos técnicos para constatar e concluir suas análises.   

“Essa integração dos setores nos estudos de locais com uso de arma de fogo proporciona uma maior eficiência dos trabalhos periciais e assertividade das considerações técnicas formuladas, trazendo novos elementos que podem colaborar decisivamente nas determinações de dinâmicas e autorias de locais de crime.” Afirmou o perito criminal

Fonte: Aarão José/Ascom

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