MPRJ pede à Justiça que Flordelis e outros réus sejam levados a júri popular

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) encaminhou à Justiça um pedido para que Flordelis e outros oito réus acusados de envolvimento no assassinato do pastor Anderson do Carmo sejam levados a júri popular. A solicitação é assinada pelo promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade.

Além de Flordelis, o MP pediu que Marzy, Simone, André, Rayane, Flávio, Adriano, Andrea e Marcos também sejam levados a Júri Popular. Porém, outros dois réus no processo (são 11 no total), Carlos Ubiraci e Lucas, ficaram de fora desse pedido, por falta de “elementos maduros” que justificassem que eles fossem encaminhados ao Tribunal do Júri.

A juíza Nearis dos Santos Arces, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Niterói vai decidir se aceita ou não o pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. A magistrada já tomou conhecimento das alegações do MP, e intimou as defesas para que estas apresentem suas alegações finais no prazo de 10 dias, contados a partir da última quinta-feira (4).

O MPRJ informou ter identificado um “gigantesco acervo de provas” contra Flordelis e os demais réus. A deputada Flordelis é tida como a mentora e principal articuladora da trama. O MP chamou a prática em família de “verdadeira execução” do pastor Anderson.

Flordelis é suspeita de ter arquitetado o plano, convencer pessoas de práticas reiteradas de crimes, ocultar provas, além de ter financiado o homicídio do marido. Ainda segundo o MP, ela pagou pela arma usada para matar o pastor Anderson, no dia 16 de junho de 2019, na garagem de sua casa, em Niterói, RJ.

Conforme apontado pelo MP do Rio, Anderson do Carmo foi morto por motivações financeiras e busca por poder familiar. Flordelis estava incomodada com o controle exercido por Anderson entre seus filhos, principalmente no que dizia respeito às finanças da casa.

Para ensejar a solicitação contra Flordelis e os demais suspeitos do crime, o MP citou os crimes de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio por envenenamento (foram ao menos seis), uso de documentos falsos e associação criminosa.

Fonte: CNN Brasil

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