Governador anuncia pagamento de todos os servidores dentro do mês e ‘reajuste’ de 4,52%

Reposição salarial será concedida com base no IPCA e pago integralmente no mês de maio.

Reprodução

O governador Renan Filho (MDB) concedeu entrevista na coletiva na manhã desta terça (19) para anunciar a reposição da inflação 2020, a ser paga no mês de maio, a todos os servidores públicos do Estado. O índice será de 4,52%, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA).

Inicialmente, Renan Filho tinha anunciado, em coletiva de imprensa, o reajuste de 4,75%. No entanto, a Sefaz corrigiu e anunciou o novo índice de 4,52%.

Além da reposição (reajuste a servidor público foi proibido por emenda constitucional), Renan Filho confirmou mais uma categoria de servidores que receberá dentro do mês trabalhado, os que integram a última faixa salarial.

O chefe do Executivo estadual destacou que estas medidas são resultado do esforço do Estado para ajudar a economia nesta época de pandemia, e que representa uma injeção de cerca de R$ 260 milhões/ano. O calendário de inclusão de servidores para receber dentro do mês trabalhado teve início com os servidores da saúde, educação, segurança pública e nesta etapa inclui os maiores salários, entre auditores, procuradores, oficiais da Polícia Militar, entre outros.

Feriado a pandemia

Renan Filho disse à imprensa que o Feriado de Tiradentes terá as restrições já previstas no decreto para os fins de semana (fechamento de praias, bares, restaurantes, comércio e shoppings). Segundo o governador, houve registro de queda no número de mortes pela terceira semana consecutiva e que, nas últimas 24 horas, o estado registrou 13 mortes.

O governador voltou a destacar que Alagoas registra menos mortes nesta segunda onda da Covid, em relação à primeira, ocorrida no ano passado, por cada 100 mil habitantes, mesmo apesar do grande número de pessoas hospitalizadas. O comportamento do estado na pandemia tem sido diferente de outras unidades da federação, que têm registrado recorde de mortes nesta segunda onda.

Renan Filho disse que esta redução permite ao Estado pensar novas estratégias para retomadas de outros segmentos produtivos, respeitando o distanciamento controlado. ‘É importante que o país saia da agenda sanitária da Covid-19’, defendeu.

 

 

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