Quase dois anos após o maior desastre de vazamento de óleo do país, a Marinha do Brasil divulgou uma nota oficial apontando três navios como principais suspeitos pelo vazamento de petróleo que atingiu o litoral de nove estados do Nordeste e dois do Sudeste, totalizando 130 municípios.
De acordo com o relatório de investigação da Marinha entregue à Polícia Federal (PF) e ao Ministério Público Federal, no final de agosto de 2020, os navios foram: Navio-Tanque (NT) BOUBOULINA; NT VL NICHIOH (em maio de 2020, o navio alterou seu nome para NT CITY OF TOKYO); e NT AMORE MIO (em março de 2020, o navio alterou seu nome para NT GODAM).
Para a Marinha, o desastre ambiental deixa ensinamentos para além das responsabilizações. “Esse evento, inédito e sem precedentes na nossa história, traz ensinamentos, como a necessidade de se investir no aprimoramento do monitoramento dos navios que transitam nas águas jurisdicionais brasileiras e nas suas proximidades”.
O desastre registrado no litoral matou milhares animais marinhos, se impregnou em arrecifes, poluiu praias e prejudicou milhares de pescadores brasileiros. Uma catástrofe sem precedentes na história deste país, de consequências incalculáveis ao meio ambiente.
