Juiz peruano rejeita prisão preventiva de Keiko Fujimori por lavagem de dinheiro

Candidata, que ainda tenta reverter a possível derrota nas eleições presidenciais do Peru, é acusada de receber propina da Odebrecht para suas campanhas eleitorais de 2011 e 2016.

A candidata do partido Força Popular à presidência do Peru, Keiko Fujimori, durante entrevista coletiva em 8 de maio — Foto: Reuters/Angela Ponce

A Justiça recusou nesta segunda-feira (21) um pedido para que Keiko Fujimori, candidata a presidente do Peru, voltasse à prisão. A líder direitista responde por um caso de lavagem de dinheiro e corrupção e esteve presa preventivamente entre 2018 e 2020.

Filha mais velha do ex-presidente Alberto Fujimori, também preso por violações aos direitos humanos, Keiko é acusada de receber US$ 1,2 milhão da construtora brasileira Odebrecht para suas campanhas políticas em 2011 e 2016 — nas duas vezes, ela saiu derrotada.

O procurador do caso envolvendo Keiko, José Domingo Pérez, havia pedido 11 meses e 22 dias de prisão para a candidata, alegando que ela descumpriu restrições como manter comunicação com testemunhas do caso.

A candidata compareceu à audiência de segunda-feira junto da advogada Giulliana Loza, que afirmou que sua cliente não descumpriu restrições nem agiu para obstruir o processo judicial, que ainda não tem data marcada para o início das audiências.

Keiko não aceita derrota
A decisão da justiça vem em um momento em que Keiko não admite a derrota para o socialista Pedro Castillo, que se proclamou vencedor após a autoridade eleitoral do país anunciar sua liderança por uma diferença de 44.058 votos.

Fonte: G1

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