Número de unidades locais cresce 3,7% em Alagoas no ano de 2019 Externa Caixa de entrada

O número de unidades locais de empresas e outras organizações ativas em Alagoas saiu de 40.676 em 2018 para 42.188 em 2019 (alta de 3,7%). Também houve aumento no pessoal ocupado total (0,9%), tanto do pessoal ocupado assalariado (0,9%) como dos sócios e proprietários (1,1%). Por outro lado, houve queda de 2,1% no salário médio mensal, passando de R$ 2.311,94 para R$ 2.262,62.

Essas informações integram as Estatísticas do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2019, que, pela primeira vez, avaliou o comércio exterior. Esta edição, divulgada 
nessa quinta-feira (24) pelo IBGE, também sofreu uma alteração na metodologia que define organizações ativas, em razão do novo sistema de registro adotado pelo governo.

O governo federal, instituiu um novo sistema de registros administrativos para escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, o chamado eSocial, que está substituindo gradativamente a RAIS e o CAGED. Em 2019, algumas das informações que existem na RAIS deixaram de existir no eSocial e, com isso, o IBGE precisou ajustar o critério de seleção de organizações ativas das Estatísticas do CEMPRE, o que demanda uma maior cautela ao analisar os números”, explica o gerente da pesquisa, Thiego Ferreira.

Dentre as perguntas que deixaram de constar no questionário está a que identifica se o estabelecimento declarou ter exercido ou não suas atividades naquele ano. Assim, é possível que algumas empresas estejam formalmente ativas, mas que, na prática, não estejam operando.

Isso pode estar relacionado à alta incomum no número de organizações ativas que se deu, principalmente, nas empresas sem pessoal ocupado: 35,8%. Já entre as empresas com pelo menos uma pessoa ocupada e onde, na prática, estão a grande maioria das entidades e toda mão de obra, a alta foi de 3,4%”, ressalta Ferreira.

O estudo mostra que houve crescimento no número de empresas ativas no Brasil em 2019, bem como de pessoal ocupado assalariado, cujo saldo positivo foi de 758,6 mil pessoas (1,7%). As regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram, frente a 2018, os maiores ganhos relativos em pessoal ocupado assalariado. Com destaque para Santa Catarina, que cresceu 3,9% nesse quesito, e Mato Grosso que cresceu 3,4%. Em seguida, o Distrito Federal e o Mato Grosso do Sul, que cresceram 2,8 e 2,7%. Por outro lado, as maiores quedas foram observadas no Norte, com reduções de 4,4% de assalariados no Amapá e de 3,0% no Tocantins.

Salário médio mensal de Alagoas está entre os menores do país


Nas unidades da federação, o Distrito Federal e o Amapá se destacaram com os maiores salários: o DF com remuneração média mensal de R$ 5.241,72 e o Amapá de 3.650,25. Em seguida, Rio de Janeiro (R$ 3.486,69) e São Paulo (R$ 3.345,07), que concentram mais de um terço de todo o pessoal assalariado do país. Já os menores salários foram observados na Paraíba (R$ 2.185,88), no Ceará (R$ 2.275,63) e em Alagoas (R$ 2.262,62).

Os maiores salários médios mensais em Alagoas no ano de 2019 estavam nos segmentos de Eletricidade e gás (R$ 7.057,60), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 5.477,27) e Indústrias Extrativas (R$ 4.198,08). Essas três atividades, porém, ocupam uma parcela muito pequena da população (1,7% dos assalariados do estado).

Já os menores salários médios estão nas atividades que ocupam cerca de 8,5% dos assalariados de Alagoas. São elas: Atividades Imobiliárias (R$ 1.233,41), Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.268,53) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (R$ 1.292,98).

Fonte: Lícia Rubinstein/Agência IBGE Notícias

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