Caso Roberta Dias: oitiva de réus é remarcada para outubro

Arquivo pessoalFamília tenta descobrir se cadáver é da jovem Roberta Dias

Família tenta descobrir se cadáver é da jovem Roberta Dias

Uma audiência sobre o assassinato da jovem Roberta Dias, que estava desaparecida há nove anos e teve os restos mortais encontrados em abril deste ano, foi realizada nesta terça-feira, 27, no Fórum Desembargador Alfredo Gaspar de Mendonça, na cidade de Penedo.

Hoje, o juiz Nelson Fernando de Medeiros Martins, da 4ª Vara Criminal de Penedo, ouviu testemunhas. Entre os ouvidos está o delegado Fernando Lustosa, responsável pelas investigações. Na ocasião, o delegado informou que a perícia do local em que a ossada de Roberta Dias foi encontrada ainda está em andamento.

De acordo com o processo, por conta das pendências relativas ao corpo de delito, as oitivas dos acusados foram adiadas e devem acontecer às 9h30 do dia 26 de outubro deste ano.

Na semana passada, o magistrado havia dado um prazo de 30 dias para a defesa dos réus e a acusação se manifestar sobre o laudo pericial. No entanto, manteve a audiência de hoje.

Durante a audiência, o magistrado fez algumas considerações, requerendo requisitos complementares para a perícia no corpo de delito. Ele quer saber qual a data provável da morte e a causa da morte. Além disso, se houve uso de algum instrumento e se Roberta Dias estava grávida.

O juiz ainda indeferiu o pedido do Ministério Público sobre a liberação do corpo para sepultamento. Para o magistrado, ainda há necessidade de perícia complementar uma vez que as partes envolvidas afirmaram que se faz necessário o prazo de 30 dias concedido para apresentar quesitos e assistente técnico no caso.

Entenda o caso

Roberta Costa Dias, 18 anos, desapareceu no dia 11 de abril de 2012, quando saiu de casa com destino ao posto de saúde da cidade, onde faria exame pré-natal. A jovem estava grávida de um colega de escola, cuja família não aceitava o relacionamento. A família da menina chegou a oferecer recompensa de R$ 5 mil para quem fornecesse informações que levassem ao seu paradeiro, mas seu corpo jamais foi localizado.

A sogra da vítima foi apontada como autora intelectual do crime, chegou a ser presa, mas foi posta em liberdade posteriormente. 

Matéria baseada no processo de número 0000820-21.2012.8.02.0049. 

 

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