Movimento ‘Unir Faz Bem’ reúne jovens advogados

Jovens advogados se reúnem e constroem propostas para OAB

Assessoria

Movimento “Unir Faz Bem” promoveu a atividade para ouvir o segmento da jovem advocacia

“O movimento nasce de uma construção coletiva”, declara o advogado Vagner Paes, uma das lideranças do Movimento “Unir Faz Bem”, que nessa quarta (08) reuniu integrantes do segmento da jovem advocacia.

O encontro teve por objetivo ouvir do segmento propostas, mas, também, as demandas, sugestões e questionamentos – que também estiveram presentes – sobre rumos para o futuro da seccional alagoana da entidade máxima da advocacia brasileira.

“O movimento nasce de uma construção coletiva; o que se retrata em sua concepção, já que foi idealizado por jovens e tem como proposta fazer com que os jovens advogados possam assumir a condição de protagonistas de todo o processo”, concluiu Paes.

Estiveram representantes de diversos escritórios, de diferentes áreas de atuação, de Maceió e demais cidades alagoanas.

Uma das diretrizes foi respeitar os protocolos de saúde, com a opção por local aberto, aferição de temperatura para o acesso; disponibilização álcool em gel, uso de máscara e distanciamento entre mesas.

Pelo perfil da audiência, o evento primou por características alinhadas a concepções e à realidade do segmento: não havia palco, todos os integrantes tiveram oportunidade para fazer suas indagações e por meio de um QR-Code colocado em cada mesa, os participantes puderam escolher os temas sobre os quais queriam falar.

Assim, bastava colocar a palavra-chave de seu interesse, como honorários, prerrogativas do advogado e outros assuntos de interesse da classe.

Além de se tornar o tema a ser respondido, o assunto escolhido pelo dispositivo eletrônico aparecia numa tela projetável, destacando a própria autora ou autor da sugestão.

Destaques: inclusão, renovação e oxigenar

A advogada Natália França Von Sohsten destaca os termos inclusivo, participativo e plural. Para a advogada, uma das lideranças do movimento pela renovação dos quadros diretivos da Ordem, esses são os termos que definem o projeto definido e consubstanciado no lema e no título escolhido para denominar o movimento: “Unir faz bem”.

A advogada Ingrid Dantas, professora de Direito Constitucional e doutoranda pela UnB, diz que um dos conceitos que definem a iniciativa é a pluralidade.

A advogada e professora é também uma das lideranças da mobilização dos advogados que veem no movimento a possibilidade de renovação dos postos de direção da entidade.

Entre os presentes ao evento, que marca a mudança no caráter de ação do movimento, que passa a ganhar uma difusão maior, estava o vereador por Maceió, Chico Filho.

O parlamentar que foi presidente do Legislativo da capital se notabilizou pela carreira política, mas, é advogado e frisa que militou nas áreas cível e trabalhista por cerca de oito anos.

O termo é recorrente no jargão dos advogados para definir a atuação em escritórios, fóruns, audiências e prestando o atendimento a clientes nas diversas ações em que estes recorrem aos profissionais para ter atendidos seus direitos como cidadão.

“Na minha opinião, a expectativa é de mudança, renovação”, disse o vereador – que se recupera de uma lesão no tornozelo, mas, fez questão de comparecer ao evento, referindo-se às eleições para Ordem, que transcorrerão em novembro.

“E Vagner [Paes] é preparado para essa missão”, concluiu.

Expectativa de todo o Estado e na própria Ordem

A advogada Cláudia Medeiros, atual secretária adjunta da OAB, avalia que a os termos que definem o Movimento “Unir Faz Bem” são independência e combatividade.

O advogado Carlos Eduardo Carvalho, também um dos líderes do Movimento, avalia que a melhor definição para a iniciativa dessa quarta-feira, idealizada pelos dirigentes, foi a sensibilidade e a definição para ouvir – dar voz ao segmento da jovem advocacia.

O advogado Marcos Méro, diretor de Comissões da OAB, destacou a renovação para os quadros diretivos da Ordem.

“Chegou a hora de oxigenar e renovar os quadros da entidade e Vagner [Paes] é o mais indicado para isso, sobretudo pelo exemplo de pluralidade”, disse, referindo-se ao evento dessa quarta.

“E este é o melhor exemplo para quem quer construir o diálogo e um projeto que seja para todos os advogados”, concluiu.

No mesmo sentido, destacou a advogada Tassia Silva, que atua em São Miguel dos Campos.

“Estamos vendo aqui ser posto em prática o verdadeiro sentido das palavras e conceitos de pluralidade e inclusão”, disse a advogada.

A advogada previdenciarista Ireny Karla Alessandra da Silva, também destacou a ideia da representatividade, que diz estar bem presente no Movimento “Unir Faz Bem”.

E acrescentou: “são concepções e diretrizes que se mostram bem presentes: inclusão e representatividade”.

“Estamos com Vagner”, frisou a advogada, que atua em Arapiraca.

Temas

Entre os temas abordados no colóquio dessa quarta, promovido pelo Movimento “Unir Faz Bem”, os integrantes do segmento da jovem advocacia destacaram variados pontos da realidade, presentes na militância prática, enquanto defensores dos direitos do cidadão.

Muitos deles colocados em tom mesmo de desabafo, o que mostra a confiança do segmento nas reais mudanças trazidas pelo Movimento “Unir Faz Bem”.

Da atenção e cuidado para o exercício da profissão por advogadas gestantes ao tratamento questionável a todos os integrantes, prestado em delegacias e unidades prisionais. Da capacitação para atividades como a sustentação oral (em plenários de tribunais ou em sessões do júri), a ser oferecida pelos cursos universitários, à exigida para a constituição física de escritórios.

Todos foram temas que os presentes disseram que há deficiências na realidade atual.

Numa das colocações, os presentes demandaram ainda atenção igual da entidade de classe para advogados que não são ligados a grandes escritórios, “não têm sobrenomes tradicionais ou parentes em setores como Judiciário, Ministério Público ou Defensorias”.

Ao responder a muitas colocações, os integrantes do Movimento “Unir Faz Bem” mencionaram pontos fundamentais para atender às demandas, como atenção para com as minorias, inclusão e acessibilidade.

Fonte: Assessoria

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