Ídolo do PSG, Pauleta acredita que só Cristiano Ronaldo teria espaço em ataque com Neymar, Messi e Mbappé

Paris Saint-Germain

O PSG vive a expectativa de ver juntos, pela primeira vez, o trio Neymar, Lionel Messi e Kylian Mbappé em campo. A primeira aparição dos astros em campo ao mesmo tempo pode acontecer nesta quarta-feira, na estreia na Champions League, contra o Club Brugge.

Pauleta, um dos maiores ídolos da história do clube, está ansioso para ver o tridente. Ele reconhece, inclusive, que que não conseguiria jogar na vaga de um dos astros da atualidade. No entanto, ele acredita que poderia ter balançado as redes ainda mais vezes se atuasse ao lado do “supertrio”.

“Seguramente faria mais gols (se jogasse com Neymar, Mbappé e Messi), com certeza absoluta (risos). Depende do treinador, se quisesse recuar um deles, teria espaço para mim. Agora, se o treinador não quisesse recuar, eu teria que ficar no banco (risos). Esses três hoje em dia, no mundo futebol, nenhum jogador conseguiria entrar nessas três posições com esses três jogadores. Tens o (Cristiano) Ronaldo, e acho que mais ninguém”, disse ao ESPN.com.br.

“Por exemplo, adoro o Lewandowski, é um fenômeno, mas não entraria nesse tridente. São três jogadores com idades diferentes; Mbappé, que é jovem e seguramente será o melhor do mundo futuramente, Neymar, que é um fenômeno, e o Messi, que é um extraterrestre! Portanto, dificilmente, alguém entraria nessas três posições”, explicou.

Com 109 gols marcados, Pauleta foi o principal goleador da história do PSG antes que o clube passasse a ser controlado pelo bilionário Nasser Al-Khelaifi. Depois que foram contratados diversos astros, ele caiu para a quarta posição, atrás apenas de Cavani, Ibrahimovic e Mbappé.

“Até pouco tempo atrás, eu era o maior goleador da história do PSG e da seleção nacional, onde tinha ao meu lado Ronaldo, Figo, Rui Costa, Deco. Eu era o atacante de referência e, por ter esses jogadores a minha volta, era normal que fizesse mais gols. Na minha época, o PSG não criávamos tantas chances de gol e acredito que nos últimos anos o atacante que joga no PSG tem obrigação de fazer muitos gols porque são criadas muitas ocasiões”, explicou.

Com as mudanças ocorridas nos últimos anos, o time francês subiu de patamar no futebol. Hoje, é uma das maiores marcas e consegue atrair alguns dos principais craques do mundo.

“O Paris sempre foi um cube grande na França e na Europa em certas alturas. Depois o PSG que saiu do Canal+, várias empresas compraram o Paris. Eu passei com quatro ou cinco presidentes, algo que não é comum. Os presidentes eram ex-presidente do Lille, outro do Rennes, na França há muito esse costume. Para vocês no Brasil e em Portugal é impensável, porque o presidente é torcedor do clube. Sabíamos que tinha um potencial enorme a crescer, independente do presidente Nasser com o Catar. A cidade de Paris tem 10 milhões de habitantes, em Portugal tem 10 milhões. Desde que chegaram as pessoas do Catar, deu uma dimensão diferente do clube”, afirmou.

O PSG tem o desejo de recuperar a hegemonia perdida para o Lille na última temporada e com o objetivo de vencer a Champions League pela primeira vez.

“Nesse nível interno, tem mais obrigação de ganhar tudo na França. Na Champions, tem essa ambição enorme e tem se preparado com o passar dos anos e se reforçado para isso. É o grande objetivo dos donos e da torcida. Quando você contrata esses jogadores, é mais uma demonstração que o PSG quer vencer a Champions. Não é ter mais pressão, mas é realidade. Não tem como não pensar, com um elenco desses, que é possível e fazer de tudo para vencer. Às vezes não basta só ter nomes para vencer títulos”, afirmou.

Fonte: ESPN

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