Senador solicita reconvocação de Marcelo Queiroga à CPI da Pandemia

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) protocolou, no final da tarde desta quinta-feira (16), um requerimento para que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, seja reconvocado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia e preste esclarecimentos sobre as declarações dadas hoje sobre a vacinação de adolescentes de 12 a 17 anos no país.

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país, em nota técnica publicada nesta quarta-feira (15). Passa a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a vacinação deste público foi “intempestiva”, e, dos 3,5 milhões de adolescentes imunizados no país, milhares receberam doses de imunizantes que não são recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para este público.

Queiroga criticou os estados de São Paulo, Maranhão, Amazonas e Rio de Janeiro, onde, segundo levantamento do Ministério da Saúde, teria uma ocorrência maior de aplicação de doses que não eram da Pfizer em adolescentes.

Segundo ele, dos 1.545 casos relatados de efeitos adversos pós-vacinação em adolescentes, 93% incorreram em pessoas que receberam imunizantes que não foram da Pfizer.

Repercussão na CPI

De acordo com a analista de política da CNN Thais Arbex, repercutiu mal entre a cúpula da CPI as declarações do ministro. Na avaliação de senadores do G7, mais uma vez o governo prega contra a vacinação e faz “terrorismo” em relação à vacinação.

No requerimento que pede a terceira convocação de Queiroga à CPI, Vieira afirma que a oitiva serviria para “esclarecer recente recomendação do Ministério da Saúde para que Estados e Municípios suspendam a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos, bem como para que preste informações acerca do planejamento vacinal para o ano de 2022”.

Fonte: CNN Brasil

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