Comissão de Ética da CBF muda decisão, diz agora que Caboclo cometeu assédio e aumenta suspensão para 21 meses

Lucas Figueiredo / CBF

A Comissão de Ética da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) mudou nesta segunda-feira a decisão que havia proferido há cerca de um mês e aumentou a suspensão do atual presidente da entidade, Rogério Caboclo, para 21 meses.

Em 24 de agosto, o órgão transformou as denúncias de assédio sexual e moral feitas contra o dirigente em “conduta inapropriada”, optando por punir Caboclo com 15 meses de gancho.

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Já nesta segunda, porém, a Comissão analisou os três recursos que foram apresentados do caso (o da funcionária que fez a denúncia de assédio, o da diretoria provisória da CBF e o do próprio Caboclo) e fez novas considerações.

Agora, o caso de Rogério voltou a ser classificado como “assédio”, a a punição imposta foi aumentada de 15 para 21 meses.

Desta forma, Caboclo agora está afastado até março de 2023, sendo que seu mandato está previsto para acabar em abril de 2023.

Vale lembrar que, para ter efeito, a punição aplicada pela Comissão de Ética da CBF precisa ser ratificava pela Assembleia Geral da entidade, que conta com os presidentes das 27 Federações estaduais do futebol nacional.

O evento está marcado para a semana que vem, quando os cartolas irão se posicionar sobre o caso.

Cabe ainda recordar que o atual mandatário da Confederação ainda responde a mais duas denúncias feitas por funcionárias da organização.

Caso ele sofra novas punições, sua pena pode ser ampliada, e há grande chance dele sequer retornar ao cargo para o qual foi eleito em 2019.

Fonte: ESPN

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