Pacheco espera que sabatina de André Mendonça seja marcada ‘em breve’ pela CCJ

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou nesta sexta-feira (24) esperar que a sabatina de André Mendonça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), seja realizada “o mais breve possível”.

“Já fizemos muitas sabatinas nesse primeiro semestre mesmo com a dificuldade de audiências durante a pandemia. Nos incumbimos inclusive do Augusto Aras para a PGR. Não será diferente com a indicação do Supremo, espero que o mais breve possível”, afirmou o senador em São Paulo, após se reunir com o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).

Pacheco também afirmou que o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da CCJ, tem ciência da responsabilidade em relação ao tema – Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a vaga de Celso de Mello há mais de dois meses.

“A sabatina do André Mendonça é tarefa da CCJ, que precisa designar uma data para esforço concentrado com presença física de senadores. Essa e outras indicações demandam isso. Isso pode se resolver muito brevemente, estou me esforçando para isso, sabem do meu esforço para tratar com Davi Alcolumbre”, completou Pacheco.

Temas discutidos com Nunes

Os dois discutiram temas como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 110, que trata da reforma do sistema tributário, e do Projeto de Lei sobre o Imposto de Renda.

“Discutimos muito profundamente os termos da PEC 110. Ela tem reflexo para as grandes cidades do Brasil, sobretudo as que mais arrecadam Imposto Sobre Serviços (ISS)”, explicou Pacheco.

“Vamos promover um encontro em Brasília com os secretários para ouvir o município de São Paulo, que tem que ser ouvido nessas discussões”, completou, destacando ser importante ouvir a maior capital do Brasil em questões de arrecadação.

Fusão entre DEM e PSL

Pacheco também comentou sobre a possível fusão entre o Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL), cujos passos iniciais foram aprovados pela executiva nacional do DEM na terça-feira (21).

“Eu vejo com expectativa a união do DEM e do PSL. Há a tendencia da fusão desses grandes partidos que se reunirão num só para levar bandeiras da democracia, estado de direito, realizar o que as pessoas esperam da política, coisas que mudam a vida delas na prática. É um fato político relevante ao país. Ambos com vertente econômica liberal”, opinou.

Ele disse, no entanto, que em razão das questões do próprio Senado, que requerem “dedicação quase exclusiva”, não está diretamente envolvido nas tratativas.

“Essa parte política tem sido tratada com membros da executiva do partido.”

Fonte: CNN Brasil

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