Jonathas, Ericksen (óculos), Deivison (camisa azul) e Jalves.
Vinte anos e nove meses em regime fechado, essa foi a pena imputada a Ericksen Dowell da Silva Mendonça, condenado por ser mandante intelectual do assassinato de Abinael Saldanha, ocorrido no ano de 2016. O julgamento ocorreu ontem, na cidade de Rio Largo, e se encerrou na madrugada desta terá (27). Abinael foi seuqestrado e morto quando saía da casa da noiva. Os suspeitos ainda incendiaram o seu veículo.
Além de Ericksen, foram condenados Deivison Bulhões da Rosa Santos e Jalves Ferreira da Silva, apontados como executores, e Jonathas Barbosa de Oliveira, condenado por ocultação de cadáver. As penas somadas chegam a 60 anos anos de reclusão. Condenado a dois anos de prisão, e estando preso há mais de cinco, Jonathas de Oliveira deverá ser colocado em liberdade.
Os jurados acataram a tese da acusação de que Ericksen planejou a morte do amigo depois que ele descobriu desvio na empresa onde trabalhavam. Durante o seu depoimento, Ericksen tentou atribuir ameaças de morte a Abinael, o que não foi aceito pelo corpo de jurados. Os executores teriam recebido R$ 6 mil para cometer o crime.
Um dos momentos mais emocionantes do júri foi o da noiva de Abinael à época, quando ela afirmou que o assassino chegou a participar das buscas e homenagens à vítima, juntamente à família e amigos. REVEJA JULGAMENTO.
