Inês Brasil diz ter sido incentivada a ser Globeleza: “Todo mundo pedia”

Artista relembra o passado difícil de prostituição, o vício em drogas na Europa e revela que seu maior hit nasceu em um momento de profunda tristeza

Inês Brasil voltou à tona com a viralização do hit Undererê recentemente no Insta Stories do Instagram. Mas por trás da imagem bem-humorada e letras alegres da artista de 52 anos, existem muitas histórias de superação. Em conversa com Quem, Inês Tânia Lima da Silva falou de seu passado de prostituição e vício em drogas na Europa.

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Inês Brasil atualmente e no passado

“Poderia estar milionária, com vários carros importados. Desde os 22 anos, ganhando muito dinheiro na prostituição até os 43 anos, quando vim ao Brasil me apresentar para ser cantora. Ganhava no bordel, três, quatro mil reais por dia. Era a número um, a maior prostituta da Alemanha. Todo mundo pedia para eu ser a Globeleza, mas eu queria ser prostituta”, declara.

Inês contou com o apoio do ex-marido, o empresário alemão Cris, em sua carreira artística. “Quando ele me falou para ser cantora, eu disse: ‘Você está maluco?’. Mas foi neste momento em que ela repensou e deu o pontapé inicial na música.

“Se você quer virar uma cantora, tem que ter disciplina. Não adianta a gente ser só gostosa, bonita e maravilhosa e ficar fumando, ficar na droga, bebendo muito gelado. Não pode. Se hoje em dia sou cantora, tive que largar o cigarro, tive que largar a cocaína, a cerveja gelada. Eu amava tomar muita cerveja e chope gelado. Mas não é bom para a garganta. Eu danço e canto quando estou no palco. Se tiver fumado e cheirado, posso ter uma parada cardíaca”, avisa.

A cantora revela como surgiu seu maior sucesso: Undererê. “A música nasceu, infelizmente, de um momento de tristeza, quando vi que iria me separar do Cris. Sou muito criançona, mas vi que não era brincadeira e nosso relacionamento estava chegando ao final. Aí, eu fiquei muito triste e comecei a escrever, porque ele me obrigou a abortar nosso filho, que já estava com quatro meses, fiquei muito magoada”, lamenta.

Apesar de ter passado dificuldades financeiras na pandemia, Inês celebra não ter voltado à prostituição. “Não é fácil ser prostituta. Deus não fez a gente para isso. Tenho fé de que não vou voltar para essa vida por causa da minha família e o meu respeito como mulher. Quem nunca errou, que atire a primeira pedra. Com 24 anos, estava cheia de cocaína na minha mente e agora não tenho mais nada disso. Quero ajudar muita gente no meu canal no YouTube a sair das drogas com amor e carinho”, afirma.

Atualmente, ela enfrenta um novo desafio como apresentadora do Popline. “Graças a Deus. Aleluia. Quero entrevistar a Anitta, Beyoncé, Pabllo Vittar… Minha filha Júlia Sendas é a minha maquiadora oficial, que cuida do meu visual. Já nasci tagalera. Não é atoa que a minha língua é deste tamanho. Não só para beijar e tagarelar. Ali dentro do Popline tento me controlar porque é um trabalho. A gente tem que fazer tudo com moderação”, conclui.

Fonte: Quem

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