Briga entre patrão e funcionário termina com tiros

Arma de fogo apreendida após briga entre patrão e funcionário, no DF — Foto: PMDF/Divulgação

Um homem está foragido suspeito de atirar em direção ao próprio funcionário, nesta quinta-feira (13), em Ceilândia, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, o investigado foi armado à casa da vítima, onde iniciou uma discussão. O crime é investigado como tentativa de homicídio.

Um vídeo gravado por testemunhas mostra que o suspeito foi de carro até o endereço do funcionário. A Polícia Civil informou que o empregado é serralheiro, e o contratante foi reclamar de um serviço prestado e acabou ameaçando a vítima.

As imagens mostram que o suspeito foi ao carro pegar uma arma de fogo, mas foi seguido pelo funcionário.

Nesse momento, os dois entraram em luta corporal, a vítima tomou a arma do patrão e houve um disparo que não atingiu ninguém. O suspeito deixou o endereço e, minutos depois, voltou com outro revólver e, segundo as polícias Civil e Militar, atirou duas vezes na direção da filha do funcionário, de 18 anos. Ela não se feriu.

A Polícia Civil informou que um tiro acertou a escada, e outro, um muro da casa. O autor dos disparos fugiu em seguida e é considerado foragido. O nome dos envolvidos não foi divulgado.

A vítima chamou a Polícia Militar e foi conduzida à 23ª Delegacia de Polícia, no P Sul, em Ceilândia. O funcionário entregou aos investigadores o revólver que tomou do patrão.

Violência

No ano passado, o Distrito Federal registrou 652 tentativas de homicídio. O número, no entanto, teve queda de 17% em comparação com 2020, quando ocorreram 763 ocorrências.

Os homicídios consumados também tiveram queda de 17%. Entre 2020 e 2021, o número de vítimas de assassinatos passou de 373 para 309.

Os latrocínios tiveram a maior queda ainda, de 29%. O número de registros passou de 31 para 22 no período avaliado.

Por outro lado, os feminicídios apresentaram aumento de 41%. Apenas no ano passado, foram 24 mulheres assassinadas por condição de gênero. Em 2020, foram 17 vítimas.

Fonte: G1

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