Acusado de arrombar e furtar Instituto Histórico de Alagoas é preso

Cerca de 60 peças de três coleções foram levadas pelos acusados

IHGAL

Peças de três coleções foram furtadas no IHGAL

Em menos de 24 horas, a Polícia Civil de Alagoas prendeu, nesta segunda-feira, 09, uma pessoa suspeita de arrombar e furtar peças raras do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), localizado no Centro de Maceió.

Cerca de 60 peças das coleções Floriano Peixoto, Jonas Montenegro e Barão de Rio Branco foram levadas durante o furto ocorrido nesta madrugada. Equipes da Polícia Científica estiveram no IHGAL nesta tarde para iniciar os trabalhos de perícia a fim de encontrar vestígios que ajudem a elucidar o caso.

Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos, sob o comando do delegado Leonam Pinheiro, também realizaram os levantamentos sobre o caso e se dirigiram à Central de Flagrantes, no Farol, onde segue preso um dos suspeitos, que inicialmente foi ouvido pelo delegado plantonista Vinícius Ferrari.

Aos policiais, o elemento – que está em situação de rua – nega ter participado do furto e alega que encontrou a arma de fogo antiga, furtada do Instituto Histórico, jogada na rua. Até agora, apenas esta arma de fogo foi recuperada.

Ele foi preso por uma guarnição do 1º BPM, após populares alertarem sobre um indivíduo que possivelmente estaria portando arma de fogo nas proximidades do mercado da produção. Ao perceber a aproximação da viatura, o suspeito tentou fugir, se desfazendo do objeto durante a fuga. Indivíduo e arma foram capturados e levados a Central de Flagrantes.

PM/AL

Arma de fogo recuperada

Ao chegar lá, os policiais foram informados de que nesta madrugada diversos objetos haviam sido furtados do IHGAL, incluindo armas de fogo antigas. Uma foto foi enviada a funcionários do instituto que reconheceram como uma das armas furtadas do local. Sendo assim foi lavrado o auto de prisão em flagrante.

IHGAL

Polícia Ciivl realiza levantamento no IHGAL

O secretário administrativo do IHGAL, Júnior Mota, informou ao Alagoas24Horas que as imagens das câmeras de segurança do prédio mostram três homens tentando entrar no local na manhã de domingo, 08, mas sem sucesso. Já na madrugada desta segunda-feira, 09, o trio retorna ao local e consegue entrar pelos fundos.

Mota acredita ainda que o furto foi direcionado uma vez que outras coleções valiosas não foram tocadas. “São peças históricas tombadas e de valor inestimável. Acreditamos que o furto teve alvo específico já que há peças de valor histórico maior, como da coleção de Lampião, e não foram tocadas. Eles furtaram peças como espadas, armas e de marcenaria, pois achavam que eram de ouro ou bronze”, informou.

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