Pacheco: “Inacreditável que ainda seja preciso defender a democracia”

Presidente do Congresso Nacional voltou a condenar ataques às instituições e a cobrar pacificação entre os Poderes

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), usou as redes sociais, nesta sexta-feira (13/5), para voltar a condenar ataques antidemocráticos. O senador defendeu ser “inacreditável que, em 2022, com todos os problemas que temos no país, ainda seja necessário defender a democracia dos diversos ataques”.

“A democracia é a única forma de convivemos de forma harmônica e avançarmos como Nação. Não há outro caminho aceitável”, prossegue o parlamentar em publicação feita em seu perfil no Twitter.

A manifestação ocorre um dia após a participação de Pacheco no XXIV Congresso Brasileiro de Magistrados, em Salvador, na Bahia. No encontro, o senador sustentou que a democracia deve ser defendida de ataques “populistas, demagógicos e covardes”. Em seu discurso, sem citar o presidente Jair Bolsonaro (PL), Pacheco disse que o Executivo tem atuado para apartar e dividir a população, quando deveria uni-la.

“É difícil pensar que em pleno ano de 2022, com todos os problemas que tem o país, ainda precisamos ter a energia necessária para defender a democracia, que já está assimilada na sociedade, e, que, na verdade, deveria ser uma defesa de todos, sem exceção, porque é a única forma de nós convivermos de forma harmônica e com algum progresso no nosso país. É inimaginável pensar também que a essa altura nós estejamos a defender instituições, a defender o Poder Judiciário, de ataques absolutamente sem fundamento algum, sem lastro probatório, sem razoabilidade”, disse Pacheco no discurso.

O posicionamento do senador é uma resposta frente às novas investidas do mandatário do país, que tensiona a relação entre os Poderes, em especial com o Judiciário. A crise mais recente envolve a atuação e o papel das Forças Armadas nas eleições deste ano. Bolsonaro tem sustentado discurso de deslegitimar a eficácia e segurança das urnas eletrônicas com críticas diretas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: Metrópoles

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