Noivas acusam fotógrafa de não entregar álbum do grande dia e inventar desculpas para sumiço

G1

Cerca de 30 pessoas denunciam uma fotógrafa de Belo Horizonte por aplicar golpes em clientes que fecharam contratos de books fotográficos. De acordo com as vítimas, Rachel Mara tira as fotos, mas, após os eventos, desaparece e não envia os álbuns, conforme previsto nos contratos.

Em 2016, Suelen Diniz fechou um pacote de serviços de R$ 6,9 mil com a fotógrafa, incluindo filmagem e fotografia do casamento dela, que aconteceu em 2017. Os serviços foram prestados no dia do evento, mas o álbum não foi entregue até hoje.

“Todas as vezes que procuro a Rachel para pedir meu álbum, ela inventa desculpas e diz que foi afetada pela pandemia. Porém, eu estou esperando o álbum bem antes de existir pandemia. Ela diz que está doente, que está sem computador, entre outras desculpas. Me sinto frustrada pois ela está mexendo com sonhos. Eu não tenho nenhuma lembrança física do meu casamento. O álbum seria essa lembrança”, disse a designer de interiores.

 

Com a Ana Cláudia, a história foi diferente. A engenheira civil contratou a fotógrafa em outubro de 2019. O casamento seria em 2020, mas, com a pandemia, a data precisou ser adiada. A fotógrafa não apareceu no dia da cerimônia. O prejuízo foi de R$ 3,6 mil.

No primeiro momento ela foi muito atenciosa e educada, nos passou muita confiança. Assim como eu fiz com todos os profissionais que contratamos, pesquisei na internet e não encontrei nada que a desabonasse. Contratamos um ensaio pré-wedding, um álbum grande e dois mini álbuns. Pagamos conforme estava estipulado em contrato. Quando adiamos a data do evento, ela desapareceu e parou de responder. Ela não compareceu no casamento e nós não tivemos nenhum tipo de serviço prestado”, relatou.

As vítimas disseram que a fotógrafa continua aplicando o golpe em outras pessoas. O perfil profissional de Rachel Mara continua ativo nas redes sociais.

Polícia instaurou inquérito

 

Em nota, a Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar o caso e que está ouvindo todas as vítimas.

A polícia orientou que outras vítimas que tenham sido lesadas procurem a 3ª Delegacia de Polícia Civil para registrar boletim de ocorrência e reforçou que a denúncia é fundamental para ajudar a prevenir novas vítimas.

A reportagem tentou entrar em contato com Rachel, mas as ligações não foram atendidas.

Fonte: G1

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