Após 3 décadas, McDonald’s anuncia saída total da Rússia

Rede de fast food norte-americana afirmou que venderá todos os seus negócios em território russo e que processo já foi iniciado.

Loja do McDonald´s em São Petersburgo, em imagem de março de 2022 — Foto: Anton Vaganov/Reuters

O McDonald’s anunciou nesta segunda-feira (16) que vai se retirar totalmente da Rússia. A rede de fast food dos Estados Unidos afirmou que já iniciou o processo para a venda de seus negócios em território russo.

Em março, após o início da guerra na Ucrânia, o McDonald’s já tinha anunciado o fechamento de seus 850 restaurantes na Rússia e a suspensão de todas as suas operações no país, seguindo o passo de várias multinacionais que decidiram se distanciar de Moscou após a invasão russa da Ucrânia.

As empresas que deixaram a Rússia depois do início da guerra
A gigante do fast food apontou para a crise humanitária causada pela guerra, dizendo que manter seus negócios na Rússia “não é mais sustentável, nem é consistente com os valores do McDonald’s”.

A rede de fast food empregava 62 mil funcionários na Rússia, país onde estava presente há mais de 30 anos. O primeiro McDonald’s no país foi aberto logo após a queda do Muro de Berlim e foi um símbolo poderoso do alívio das tensões da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética, que entraria em colapso em 1991.

Impacto financeiro
A companhia espera um impacto financeiro entre US$ 1,2 bilhão e US$ 1,4 bilhão ao deixar a Rússia.

A Rússia, onde o McDonald’s administra diretamente mais de 80% de seus restaurantes que levam seu nome, representa 9% do faturamento total da empresa e 3% de seu lucro operacional.

O CEO Chris Kempczinski disse que a “dedicação e lealdade ao McDonald’s” dos funcionários e centenas de fornecedores russos tornaram difícil a decisão de sair. “No entanto, temos um compromisso com nossa comunidade global e devemos permanecer firmes em nossos valores”, afirmou.

A rede disse que continua pagando os salários integrais de seus funcionários no país. A empresa disse que busca um comprador russo para contratar esses trabalhadores, mas não deu informações sobre potenciais compradores.

Fonte: g1

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