Rio de Janeiro – A juíza Elizabeth Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal do Rio, negou na quarta-feira (22) uma série de pedidos feitos pela defesa do vereador cassado Jairinho, inclusive a revogação de sua prisão. Ele está em cárcere desde abril do ano passado, acusado da morte do menino Henry Borel, de 4 anos.
De acordo com a magistrada, a custódia do ex-parlamentar é necessária, visto que a oitiva dos peritos, pedida pelos advogados do médico, não acrescentaram novo fato ao processo.
Além disso, também foi negado o pedido de reprodução simulada no Hospital Barra D’Or, local onde o menino Henry Borel foi atendido na noite do crime, já que, para a juíza, “em nenhum momento durante a investigação, ou, primordialmente, na denúncia, foi apontado como local de crime”.
O pedido de oficiamento à operadora de telefonia utilizada pelo menino Henry Borel – questão que foi levantada no último dia 13, durante o julgamento de Jairinho – também foi negado pela magistrada, assim como uma perícia no sistema de vídeo do condomínio Majestic.
Para a magistrada, não há relevância em determinar o acerto do horário apontado no elevador do prédio em que Jairinho e a mãe do menino, Monique Medeiros, moravam.
Louro também negou o envio do celular do ex-vereador para perícia da Coordenadoria Geral de Tecnologia da Informação da Polícia Federal, bem como o pedido de expedição de mandado de busca e apreensão do “segundo raio-x” realizado na noite do crime e de câmeras de segurança do Hospital Barra D’Or.