Julgamento de militares acusados de tortura e homicídio é suspenso após pedido de vista

Após pedido de vista do desembargador Washington Luiz D. Freitas, um novo julgamento será realizado na próxima quarta-feira (10).

Após pedido de vista no processo pelo desembargador Washington Luiz D. Freitas, o julgamento dos policiais militares acusados de participar no homicídio do pedreiro Jonas Seixas da Silva, que acontecia nesta quarta-feira (3) foi suspenso e remarcado para às 9 horas do próximo dia 10 de agosto.

Na sessão realizada em 03/08/2022, após o voto do Relator no sentido de tomar conhecimento do recurso, uma vez que preenchidos seus pressupostos de admissibilidade, para, nos termos do voto do relator, DAR-LHE PARCIAL PROVIMENTO, no sentido de, tão somente, substituir a prisão preventiva dos recorrentes por outras medidas cautelares, o julgamento foi suspenso em virtude do pedido de vista do Des. Washington Luiz D. Freitas. Usou da palavra o Exmo. Adv. Raimundo Antônio Palmeira de Araújo. Próxima pauta: 10/08/2022 09:00

Durante o julgamento, o desembargador Sebastião Costa Filho, relator do processo, votou à favor da substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares. Em seguida, o desembargador Washington Luiz D. Freitas pediu vista.

Em março deste ano, o juiz Filipe Ferreira Manguba determinou que os cinco policiais militares acusados de participar no homicídio de Jonas iriam a Júri Popular.

O caso

Jonas Seixas da Silva, de 32 anos, desapareceu no dia 9 de outubro de 2020, por volta das 15h17. De acordo com as informações, duas guarnições da Força Tática (I e II) compostas por policiais militares do BPE, desencadearam uma operação ocorrida na Grota do Cigano, bairro Jacintinho, em Maceió, que teria como foco o combate ao tráfico de drogas.

No local, os militares se depararam com Jonas no momento em que ele chegava em casa, voltando do trabalho. Os policiais teriam jogado spray de pimenta no rosto de jonas e colocando ele na viatura. Sabendo do ocorrido e procurando informação, a sua companheira foi avisada pelos policiais que o levariam para a Central de Flagrantes. Imediatamente, ela se dirigiu à unidade da Polícia Civil, mas as guarnições não levaram Jonas Seixas para a referida unidade.

No decorrer das investigações, os denunciados informaram em seus depoimentos que teriam deixado a vítima nas imediações do viaduto de Jacarecica.

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