CRB cede empate para a Ponte Preta no Rei Pelé; veja os gols!

Francisco Cedrim/Ascom CRB

CRB e Ponte foram competitivos. Foto: Francisco CedrimCRB

Lembram daqueles jogos em que a Ponte Preta finalizava se muito três vezes em direção à meta adversária? Pois desta vez finalizou apenas duas: no lance em que chegou ao empate por 1 a 1 com o CRB – resultado final -, e aos 45 minutos do segundo tempo, com chute fraco de Cássio Gabriel, para fácil defesa do goleiro Diogo Silva, na noite desta quinta-feira, em Alagoas, pelo Brasileiro da Série B.

Logo, quem mostra esse rendimento não pode objetivar coisa melhor na partida.

De prático, foi aquela Ponte Preta de intensidade, correndo, dividindo, picotando o jogo e até com favorecimento da arbitragem de Dyorgines Padovani de Andrade. Ele deixou de mostrar o segundo cartão amarelo para o zagueiro Mateus Silva, em falta dura sobre Bruninho, do CRB, que puxava o contra-ataque aos 35 minutos do segundo tempo.

O CRB foi a semelhança da Ponte Preta no aspecto competitivo, com performance melhor no segundo tempo, quando por duas vezes teve chance para definir a partida, mas não soube convertê-las.

Aos 17 minutos, o seu lateral-direito Raul Prata exigiu defesa difícil do goleiro Caíque França, enquanto aos 38 o atacante Paulinho Mocellin perdeu gol incrível, quando ficou de frente para o goleiro pontepretano, mas chutou a bola para fora. Neste lance, em lance que o bandeira marcou impedimento, mas se a bola entrasse e fosse feita checagem através do VAR, a conclusão seria de lance legal.

GOL DE SORTE

Apesar de tomar iniciativa de ataque logo no início, o CRB chegou ao gol aos seis minutos num lance de pura sorte.

O desenrolar da jogada foi de bate-rebate em pés de jogadores de ambas equipes, com construção inicial através do centroavante Anselmo Ramon, até finalização do atacante Emerson Negueba.

JOGADA ENSAIADA

A Ponte Preta está se especializando em gols de jogadas ensaiadas, por conta da facilidade de seu meia Élvis bater na bola.

Aos 14 minutos, ele procurou o zagueiro Fábio Sanches no segundo pau, com bola colocada ao meio da área, exatamente onde estava o seu parceiro de zaga Mateus Silva, que completou de cabeça.

Portanto, este é o registro das duas bolas em direção do goleiro Diogo Silva, do CRB.

E durante o restante do primeiro tempo a Ponte Preta teve mais volume ofensivo, usando transição de seu lateral-direito Igor Formiga, mas o adversário procurou explorar o ‘costado’ dele, com jogadas de velocidade, quer através de Mocellin, quer com Negueba.

Foi quando o treinador Hélio dos Anjos procedeu inversão de lado de seus zagueiros, ocasião em que Fábio Sanches esteve mais atento na cobertura.

No segundo tempo, como Negueba foi jogar no lado direito do ataque, Sanches voltou ao posicionamento inicial.

ÉLVIS, ARTUR E WALLISSON

Rendimento inferior ao esperado do time pontepretano é justificado, entre outras coisas, ao condicionamento físico aquém do esperado do meia Élvis, que procura compensar na utilidade ao bater na bola.

Quanto a Wallisson, se nas duas partidas anteriores da Ponte foi um dos principais destaques, até como condutor de bola, desta vez foi absorvido pela marcação, embora tivesse mostrado a costumeira garra.

Aquele Arthur que nas últimas partidas apareceu com frequência no ataque, desta vez teve preocupação maior em guarnecer o seu setor, e mesmo assim teve dificuldade na marcação.

ATACANTES

Apesar da goleada imposta pela Ponte Preta no Operário, foi assinalado aqui que os atacantes Fessin e Nicolas destoaram comparativamente ao restante do time.

Na noite desta quinta-feira, basicamente repetiram a ineficiência do jogo passado, mas geralmente em caso de vitória elástica, como aquela, a visão de críticos e torcedores é de complacência.

Éverson e Lucca, que os substituíram contra o CRB, mostraram falta de ritmo, situação plenamente justificada no caso de Lucca, que desfalcou a equipe há várias rodadas, devido à lesão muscular.

DANIEL PAULISTA

Pra arrematar, o treinador Daniel Paulista, do CRB, continua com postura corporativista na gestão de grupo.

A produtividade do recém-chegado meia Bruninho, que entrou aos 24 minutos do segundo tempo, foi bem superior a Rafael Longuine, que iniciou a partida. A preferência pelo então titular foi movida pra não perder confiança do grupo.

Fonte: AFI

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