Polícia busca imagens para localizar envolvidos em morte de bebê achado em pneu

Causa da morte ainda não foi determinada por falta de órgãos da criança

A Polícia Civil informou que ainda não foi determinada a causa da morte da criança recém-nascida encontrada em meio a pneus, nesta quinta-feira (18), na Cidade Universitária, parte alta de Maceió, mas que a polícia busca ativamente por suspeitos e que imagens de câmeras de segurança do bairro estão sendo coletadas.

“A gente iniciou a investigação e o primeiro passo é identificar quem deixou o corpo ali. Estamos coletando imagens do bairro para ver se assim conseguimos chegar a esta pessoa. Contamos também com a colaboração da população qe pode repassar informações através do 181”, afirmou a delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),  Tacyane Ribeiro, em entrevista à TV Pajuçara.

Ainda de acordo com a delegada, a causa da morte não foi determinada porque não foram encontrados o pulmão e alguns outros órgãos da bebê. “Ontem mesmo notamos que o corpo estava em avançado estado de decomposição e por isso, o perito in loco não coseguiu precisar a causa da morte. Em contato com o médico que fez a necropsia, na manhã de hoje, foi informado que ainda não foi possível determinar a causa da morte tendo em vista que não havia pulmão e alguns órgãos da criança”, disse.

A suspeita é de que, por ter sido deixada em meio ao lixo, algum animal tenha comido partes do corpo da bebê. A Polícia também desconfia que o parto não tenha sido feito em uma maternidade tendo em vista o grande fragmento de cordão umbilical encontrado junto ao corpo dela.

Também não se sabe se a criança foi deixada ainda com vida ou já morta no local. “Na verdade, não sabemos nem mesmo se a bebê nasceu com vida. O que sabemos é que trata-se de um recém-nascido do sexo feminino, nascida há dois ou três dias”, disse a delegada.

O caso – O cadáver foi achado por populares dentro de um pneu e em avançado estado de decomposição em um trecho da Avenida Ministro Humberto Gomes de Barros. Eles acionaram a Polícia Militar, que deu prosseguimento às medidas necessárias solicitando a presença da Polícia Científica (Polc) e Instituto Médico Legal (IML).

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