Beyoncé e Blue Ivy participaram da pré-estreia de “Mufasa” na noite desta segunda-feira (09.12), em Los Angeles. Elas dão voz à mãe e filha (Nala e Kiara, respectivamente) no filme da história que antecede “O Rei Leão”. A cantora Iza, voz de Nala no Brasil, também participa da première.
Além do marido e da filha, Beyoncé cruzou o tapete vermelho do Dolby Theatre com a mãe, Tina Knowles. Esta é a primeira aparição da família desde que Jay-Z se tornou alvo de um processo sob acusação de estupro de menor.
O músico e produtor foi acusado, em uma ação movida no domingo (08.12), de estuprar uma menina de 13 anos com o rapper Sean Combs, conhecido como Diddy, em 2000.
Segundo o processo, Jay-Z e o rapper, que está preso, teriam estuprado a adolescente em uma festa depois do Vídeo Music Awards da MTV. “Outra celebridade ficou parada enquanto Combs e Carter se revezavam no ataque à menor. Muitas outras pessoas estiveram presentes na festa, mas nada fizeram para impedir o ataque. Carter esteve com Combs em muitos dos casos descritos. Ambos os agressores devem enfrentar a justiça”, diz a denúncia.
Jay-Z negou as acusações e disse ter sido vítima de chantagem. “Meu advogado recebeu uma tentativa de chantagem, chamada de carta de demanda, de um ‘advogado’ chamado Tony Buzbee. O que ele calculou foi que a natureza dessas acusações e o escrutínio público me fariam querer um acordo. Efeito oposto! Isso me fez querer expô-lo pela fraude que ele é”, disse ele em comunicado postado por sua gravadora.
“Essas alegações são de natureza tão hedionda que imploro que você apresente uma queixa criminal, não civil! Quem comete tal crime contra um menor deveria ser preso, não concorda?”, acrescentou.
Buzbee, o advogado que abriu o processo contra Jay-Z, disse à AFP que “o documento fala por si”. Este é um assunto muito sério que será litigado em tribunal”, destacou.
O rapper lamentou pela família. “Minha única tristeza é pela minha família. Minha esposa e eu teremos que sentar com nossos filhos, um deles já na idade em que os amigos certamente verão as notícias e farão perguntas sobre a natureza dessas alegações, para explicar a crueldade e a ganância das pessoas. Lamento por mais uma perda de inocência. Crianças não deveriam ter que lidar com isso em uma idade tão jovem. É injusto tentar compreender níveis inexplicáveis de maldade destinada a destruir famílias e espíritos humanos”, disse.
