Após perícia, Polícia Científica faz exames complementares sobre incêndio em hotel

Equipamentos elétricos que estavam no apartamento foram recolhidos para análise no Instituto de Criminalística para descobrir causas do incêndio

Incêndio ocorreu no 6º andar de um hotel na Pajuçara

O Instituto de Criminalística (IC) de Maceió segue nesta sexta-feira, 17, realizando exames complementares para apurar as causas do incêndio fatal que atingiu um hotel no bairro da Pajuçara, em Maceió. 

Os peritos criminais Diozênio Monteiro e José Veras, em conjunto com o Corpo de Bombeiros, sob a coordenação do Major Eduardo, realizaram a perícia inicial.

Monteiro, perito criminal graduado em engenharia elétrica, explicou que durante a perícia, eles identificaram o local onde o fogo teve início. Ele também afirmou que coletaram alguns equipamentos elétricos para realização de uma análise mais aprofundada, a fim de determinar qual elemento ou dispositivo causou o incêndio.

“Esses exames complementares são essenciais para concluir o laudo técnico do caso”, disse o perito.

Diozênio ressaltou ainda que o prazo para a entrega do laudo pericial é de 10 dias, conforme prevê o Código de Processo Penal (CPP), porém, diante da complexidade do caso, esse prazo pode ser prorrogado, caso os peritos solicitem.

MORTE DE MILITAR

Adriano Damásio Lopes, 44 anos. Foto: PMDF

O incêndio, ocorrido no 6º andar do hotel, resultou na morte do sargento do Distrito Federal, Adriano Damásio Lopes, de 44 anos, que estava de férias em Maceió. O militar, ao perceber a gravidade da situação, ajudou no resgate de outros hóspedes, mas inalou uma grande quantidade de fumaça.

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O sargento foi socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), onde sofreu uma parada cardíaca e faleceu. O Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima realizou a necropsia do corpo e o liberou nesta quinta-feira para a família realizar os procedimentos para sepultamento.

INVESTIGAÇÃO POLICIAL

A delegada Luci Mônica, do 2º Distrito Policial (2º DP) acompanhou os trabalhos periciais do IC e do CBM.

Segundo os vários depoimentos já colhidos, junto a funcionários do hotel, foi informado que horas antes do incêndio, o hóspede do quarto 601 reclamou que o ar condicionado não estava funcionando.

O hotel providenciou a relocação e fechou a unidade, onde teria iniciado o fogo.

Quando concluído, a delegada utilizará o laudo para dar sequência à apuração dos fatos, em busca de esclarecer todos os detalhes que envolvem a tragédia.

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