A defesa de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), apresentou uma contestação à delação de Ronnie Lessa, que indicou como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco (PSOL) que foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os advogados de Brazão trouxeram à tona documentos que questionam a credibilidade dos lotes mencionados por Lessa como forma de pagamento pelo crime.
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Esses documentos incluem pareceres que apontam falhas nos locais citados e depoimentos que favorecem a posição de Brazão.
Um dos pareceres analisados pela defesa refuta a alegação de Lessa sobre a entrega de dois loteamentos no bairro Tanque.
O documento destaca que a área em questão possui “restrições físicas” que inviabilizam a transação, além de apontar que os valores mencionados não condizem com o mercado local.
Além disso, a defesa de Brazão contestou a descrição de um suposto local de encontro entre os envolvidos, que teria sido caracterizado como “escuro e deserto”.
Os advogados argumentam que a área possui iluminação pública e é monitorada, o que contradiz a versão de Lessa.
Os documentos que Lessa afirmou ter sido adquiridos por meio de grilagem também foram refutados pela defesa.
Para fortalecer sua argumentação, a equipe de Brazão anexou depoimentos de figuras públicas que corroboram sua versão dos fatos.