Homem apontado como maior traficante de cocaína do Brasil fazia procedimentos para mudar aparência

Agentes na mansão onde Lindomar estava escondido — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Apontado como o maior traficante de cocaína do Brasil por autoridades nacionais e do Paraguai, Lindomar Reges Furtado, de 45 anos, foi preso, neste domingo, por agentes da Polícia Federal. Ele foi localizado numa mansão num condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Lindomar era considerado foragido por tráfico internacional de drogas desde fevereiro de 2022, quando conseguiu escapar da Operação Turfe.

De acordo com a PF, os agentes da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) localizaram Lindomar após um trabalho de inteligência. O suspeito usava um nome falso e constantemente realizava procedimentos estéticos para mudar sua aparência e dificultar sua localização.

Lindomar tinha mandados de prisão em aberto expedidos pela Justiça Federal do Rio e do Paraná desde a deflagração da Operação Turfe. Ele foi denunciado pelos crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa, contrabando e lavagem de dinheiro.

Quando fugiu, Lindomar morava numa mansão no Paraguai e estava acompanhado da esposa. Os dois conseguiram escapar minutos antes d chegada da polícia à residência. A mulhe também era alvo dos agentes e se entregou à PF em 2024. Atualmente ela está em liberdade provisória, sendo monitorada por tornozeleira eletrônica.

Após o mandado de prisão ser cumprido, o Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Federal, obteve um mandado de busca e apreensão para a mansão. Durante a diligência, foram apreendidos R$ 55 mil em espécie, joias e documentos.

A Operação Turfe teve como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por adquirir drogas em países produtores — Bolívia, Peru e Colômbia — e comercializá-las internacionalmente. Ao todo, a ação apreendeu mais de oito toneladas de cocaína, além de arrecadar cerca de 11 milhões de reais do grupo de criminosos no decorrer da investigação.

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