Assassino em série também vai responder por feminicídio contra mulher trans

Albino Santos de Lima, de 42 anos

O Ministério Público de Alagoas informou, na manhã desta segunda, 10, que ofereceu denúncia contra Albino Santos de Lima, acusado de ser assassino em série, pelo crime de feminicídio por motivo torpe contra a mulher transgênero Louise Gbyson Vieira de Melo, ocorrido em dezembro de 2023.

No mês de janeiro, o MP alagoano já havia ofertado denúncias pelo crime de homicídio contra Tamara Vanessa dos Santos, e duas tentativas de homicídio contra um casal de amigos da vítima.

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Albino é apontado pelas forças de segurança do estado como um dos mais ativos assassinos em série do Estado. Segundo a nova denúncia, Albino possuía o sentimento de agir com justiçamento ao escolher suas vítimas, sempre mulheres, por repulsa ao sexo feminino, razão pela qual pesquisava por meses os perfis nas redes sociais, calculava minunciosamente o crime, separando fotografias, depois perseguia cada uma e executava. O que não foi diferente com Louise Gbyson Vieira de Melo. Albino Santos de Lima tinha, inclusive, uma identificação para elas “odiadas do Instagram” ou “mortes especiais” circulando no calendário a data do fato. Já para as demais, que pensava em colocar na lista criminosa, tinha uma pasta exclusiva nomeada com a palavra “investigar”.

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Reprodução / Fantástico / TVGlobo

Vítimas do assassino em série

O crime

Era por volta das 21h45, do dia 11 de dezembro de 2023, quando Louise retornava, a pé, da escola para casa. Desconfiada de que estava sendo perseguida por um carro, pediu ajuda a uma amiga que a acompanhou até em casa.

Em determinado momento, ambas perceberam que o veículo não estava mais na rua e deduziram que havia ido embora, no entanto, Louise foi surpreendida por Albino, que deflagrou vários tiros contra a sua cabeça sem a menor chance de defesa. As amigas da vítima relataram que avistaram o assassino, era um homem vestindo preto e de estatura mediana.

Após exames balísticos, a Polícia Científica comprovou que os projéteis retirados do corpo de Louise Gbyson tinham sido deflagrados da pistola de calibre 380 pertencente ao pai do criminoso, um policial militar da reserva, a mesma arma utilizada pelo denunciado em outros crimes.

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