O cineasta alagoano Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira, 14, aos 84 anos de idade. De acordo com o g1, ele estava internado e teve complicações em um cirurgia.
Cacá Diegues nasceu na cidade de Maceió em 1940. Pai de quatro filhos, dois deles com a cantora Nara Leão e desde 1981 era casada com a produtora de cinema Renata Almeida Magalhães.
Alagoano Cacá Diegues é eleito imortal da Academia Brasileira de Letras
Ele ocupava a cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras desde 2018.
Diegues morava no Rio de Janeiro desde os seis anos de idade, quando se mundou com a família, seu pai o antropólogo Manuel Diegues Júnior e de Zairinha.
É do relatório a informação que a esposa da vítima presenciou o crime. Ela teria contado aos militares que a sua residêcia foi invadida por três homens armados e executaram seu esposo.
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Ele foi autor de diversos títulos, entre eles “A grande cidade” (1966), “Xica da Silva” (1976), “Bye Bye Brasil” (1980) e “Deus é Brasileiro (2003).
Não há informações sobre o sepultamento e velório do cineasta.
NOTA DE PESAR
A Prefeitura de Maceió lamenta o falecimento do cineasta maceioense Cacá Diegues, aos 84 anos, e expressa profundo pesar aos seus familiares e amigos.
Cacá Diegues foi um dos grandes expoentes do Cinema Novo, dirigindo diversos clássicos. Sua trajetória brilhou dentro e fora do país, consolidando sua marca na história do cinema nacional e influenciando gerações de cineastas.
Maceió se despede de um de seus maiores filhos, mas seu legado permanece vivo na arte e na cultura brasileira.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa de Alagoas, Mellina Freitas, lamentou a perda do cineasta.
“É um dia muito triste para o cinema brasileiro e, especialmente, para nós, alagoanos. Cacá Diegues foi um verdadeiro gênio, um mestre que soube contar as histórias do Brasil e de Alagoas com sensibilidade e paixão. Seu talento nos encheu de orgulho e levou nossa cultura para o mundo. Perdemos um grande artista, mas seu legado seguirá vivo em cada cena, em cada filme, em cada história que ele nos deixou”, destacou.