Quatro acusados de envolvimento na morte do ativista político Kléber Malaquias sentarão no banco dos réus na próxima segunda-feira, 17. O Júri Popular está previsto para iniciar às 8h no plenário da 8ª Vara Criminal da Capital, localizado no Fórum Desembargador Maia Fernandes, no Barro Duro.
Os promotores de Justiça, Lídia Malta e Thiago Riff, responsáveis pela acusação, pedem a condenação por homicídio duplamente qualificado, por impossibilidade de defesa da vítima e pelo assassinato ter sido cometido mediante promessa de recompensa.
Ao todo, sete pessoas são acusadas pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) pelo assassinato da vítima, dentre elas, agentes e ex-agentes da segurança pública de Alagoas. No entanto, na próxima segunda, apenas quatro serão julgados.
O crime aconteceu na cidade de Rio Largo, mas, devido ao contexto político, o MPAL solicitou a transferência de local do julgamento. Após análise do pedido, a Justiça determinou que o Júri Popular acontecesse no plenário da 8ª Vara Criminal, em Maceió.
Entenda o caso
O empresário, conhecido por realizar diversas denúncias contra políticos alagoanos, foi assassinado a tiros no dia 15 de julho de 2020, no interior do bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, Mata do Rolo, no município de Rio Largo.
Segundo os levantamentos iniciais realizados pela PM, Malaquias, que celebrava aniversário, chegou ao local na companhia de três amigos e dirigiu-se ao banheiro. Dois homens já estavam no local e um deles seguiu a vítima, que foi encurralada no banheiro e morta com três tiros, um deles na cabeça.
Kleber Malaquias já havia afirmado que estava jurado de morte, ele é autor de várias denúncias contra políticos e membros do Judiciário alagoano. Uma dessas denúncias, levadas ao Conselho Nacional de Justiça, resultou em investigação contra um desembargador alagoano.
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