O Tribunal de Justiça suspendeu, nesta quarta-feira (26), a sessão do julgamento do habeas corpus do empresário e influenciador digital Kel Ferreti, após o desembargador Tutmés Airan pedir vista do processo. A defesa impetrou o pedido para tentar revogar a prisão de Kel, que está detido desde 4 de dezembro de 2024, acusado de estupro.
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O caso de violência sexual ganhou repercussão depois que a Operação Trapaça prendeu o influenciador. A investigação desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro vinculado à divulgação de jogos de azar online. Embora a Justiça tenha revogado sua prisão em 22 de janeiro deste ano, ele continuou no sistema prisional alagoano devido à acusação de estupro, que teria ocorrido em junho passado.
O desembargador Tutmés Airan justificou o pedido de vista afirmando que precisa analisar o processo com mais profundidade. Anteriormente, o desembargador Ivan Vasconcelos Brito Júnior já havia negado o recurso. Com isso, o julgamento do habeas corpus deve ser retomado em até 15 dias.
O Ministério Público de Alagoas (MPE), que apresentou a denúncia há pouco mais de três meses, afirmou que o influenciador cometeu o crime em junho de 2024, em uma pousada no bairro Cruz das Almas, em Maceió. Segundo o órgão, Kel prosseguiu com a relação sexual mesmo após a vítima demonstrar resistência e usou violência contra ela.
Além disso, o MPAL anexou diversas provas ao processo, incluindo o depoimento da mulher, fotografias, comprovante de transporte por aplicativo, registros de conversas em redes sociais, laudo de exame de corpo de delito, testemunhos e atestado médico.
