Kel Ferreti é condenado por estupro a 10 anos de prisão em regime fechado

A vítima é uma enfermeira de 28 anos. Crime aconteceu em junho de 2024, em uma pousada no bairro de Cruz das Almas, em Maceió

Kel Ferreti teve prisão revogada

Kel Ferreti

O Tribunal de Justiça de Alagoas condenou, nesta terça-feira (15), Keleverton Pinheiro de Oliveira, conhecido como “Kel Ferreti”, a 10 anos de reclusão em regime inicialmente fechado pelo crime de estupro. A pena, proferida pelo juiz Josemir Pereira de Souza, da 4ª Vara Criminal da Capital, reforça a resposta firme do Judiciário diante de crimes sexuais.

Veja também: MP denuncia influenciador digital por estupro a enfermeira; defesa nega acusações

Na sentença, o magistrado também determinou a manutenção da prisão preventiva do réu. Ele destacou a violência empregada no ato criminoso e o risco que o condenado representa à ordem pública.  A decisão ainda mencionou que Kel Ferreti responde a outro processo criminal, sob sigilo, na 17ª Vara Criminal da Capital, relacionado a organização criminosa.

“Isso porque, não se pode agir com indiferença diante de caso ora examinado, em que o acusado teria agido com extrema violência para com a vítima, a qual, segundo consta dos autos, esteve completamente subjugada em razão da agressividade do sentenciado. Outrossim, o acusado ostenta feito penal em seu desfavor, cuja tramitação ocorre em segredo de justiça junto à 17ª Vara Criminal da Capital – Organização Criminosa, o que denota a contumácia delitiva e o risco à ordem pública”, destaca a sentença judicial.

Leia mais: Julgamento de habeas corpus é suspenso e Kel Ferreti segue preso

A condenação é resultado da atuação do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), por meio do promotor de Justiça José Carlos Castro, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Capital. Ele reforçou a gravidade do crime e destacou a importância da sentença.

“O Ministério Público manifesta sua satisfação com a sentença condenatória aplicada ao réu, que reflete a gravidade do hediondo crime de estupro perpetrado, o qual provocou sequelas psicológicas irreparáveis à vítima. Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a proteção integral das vítimas de violência sexual, tendo atuado incansavelmente desde o primeiro relato para garantir acolhimento psicossocial, preservação da dignidade durante a instrução processual e efetivação da justiça, demonstrando que a sociedade, por meio desta instituição, não tolerará a violação dos direitos fundamentais das mulheres”, salientou o promotor.

SIGA O ALAGOAS 24 HORAS NO INSTAGRAM

O crime ocorreu em 16 de junho de 2024, em uma pousada no bairro de Cruz das Almas, em Maceió. Desde então, o MPAL atuou para garantir acolhimento à vítima e a responsabilização do agressor.

Veja mais notícias envolvendo o réu condenado:

Justiça revoga prisão de influenciador acusado de divulgar jogos de azar

Policial terá que explicar, ao Conseg, sobre comemoração pelo fim dos pardais

PM se explica ao Conseg sobre vídeos comemorando retirada dos pardais

Influencer alagoano e sócio são retirados de voo entre SP e Maceió após brincadeira com ‘bomba de peido’

Veja Mais

Deixe um comentário