O sepultamento do corpo do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos, foi retardado por alguns minutos para realização de perícia por parte de integrantes da Polícia Científica de Alagoas. Os peritos chegaram ao velório, que estava sendo realizado na residência da avó do menor, para realizar exames técnicos, incluindo o residuográfico, uma vez que a Polícia Militar alega que o adolescente atirou contra a guarnição durante uma perseguição.
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O procedimento foi considerado anormal por familiares, sobretudo, porque o pai do adolescente já havia relatado à imprensa, no começo da manhã desta segunda-feira, que este mesmo exame foi negado pelo Instituto Médico Legal de Arapiraca, mesmo após pedido do advogado da família, sob a alegação de que o corpo já havia sido limpo.
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Segundo pessoas que estavam no local, o imóvel foi esvaziado para realização do exame e, posteriormente, o corpo foi liberado para sepultamento. Sobre o ato a Polícia Científica emitiu nota. Confira:
Nota
A Polícia Científica confirma que, na manhã desta segunda-feira (5), foram acionados pela Polícia Civil para realizar o exame residuográfico no corpo do adolescente Gabriel Lincoln Pereira da Silva, de 16 anos.
Após a coleta do material necessário, as amostras serão devidamente encaminhadas para o Laboratório Forense para análise.
A Polícia Civil de Alagoas ainda não se manifestou sobre as investigações.
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