Em depoimento ao delegado Emanuel Rodrigues, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa da Capital (DHPP), o homem de 43 anos acusado de matar Márcio Henrique da Silva Santos forneceu detalhes sobre o crime e alegou legítima defesa.
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Ferido com lesões na cabeça e na região da mão, o suspeito, que foi preso na Upa da Chã de Bebedouro, para onde foi levado pela companheira, afirmou que não teve opção a não ser se defender, uma vez que foi atacado por Márcio Henrique, que segundo a Polícia Civil trabalhava como motorista por aplicativo.
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A versão inicial é que de vítima e agressor seriam vizinhos, contudo, em seu depoimento, o acusado disse que mora no local onde ocorreu o crime há 30 anos e que nunca tinha visto a vítima anteriormente.

Na versão do acusado, ele voltava para casa depois de trabalhar e, ao chegar à sua residência, na Rua Satuba, bairro Canaã, teria encontrado a vítima, que estava junto a um grupo de mulheres trans que fazem programas sexuais, cujo ponto funciona em frente ao seu imóvel.
Ainda na versão do preso, Márcio Henrique se dirigiu de forma agressiva ao suspeito, perguntando o que ele estava olhando e já teria partido para a agressão com um canivete e uma faca. O suspeito alega que, mesmo ferido, conseguiu tomar a faca da vítima e desferiu um único golpe no abdome, levando-o à morte. No seu depoimento, o suspeito ainda disse que as travestis tentaram intervir, alegando que o conheciam e que ele morava na região.
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Caberá, agora, à polícia concluir o inquérito e encaminhado ao Ministério Público, que decidirá pela denúncia.