Laudo desmonta versão da família e padrasto é preso suspeito de agredir criança até a morte

Morte de criança passa a ser investigada como homicídio

O caso envolvendo a morte do menino Rhavy Abraão Alves de Lima, de apenas 2 anos, registrada na manhã dessa terça-feira (13), em Riacho Doce, teve uma reviravolta após a conclusão do laudo do Instituto Médico Legal (IML). Antes tratada como morte natural, a ocorrência passou a ser investigada como homicídio.

Isso porque o relatório pericial apontou sinais claros de violência, como equimoses na cabeça e nas costas da criança. Com base nesses indícios e nas contradições apresentadas nos depoimentos, o padrasto do menino foi preso em flagrante. Posteriormente, convertida em flagrante.

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Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (14), o delegado Emanuel Rodrigues, da Unidade de Atendimento de Local de Crime (UALC), esclareceu mais detalhes sobre o caso:

“Pelo laudo médico legista, a lesão foi causada no dia. Quando fomos acionados, a criança estava começando a ficar fria. Uma morte extremamente violenta, havia lesões de equimose nas costas e na cabeça”, contou o delegado.

Ainda segundo o delegado, os depoimentos da mãe e do padrasto da criança entraram em contradição com as evidências constatadas pela perícia.

“A mãe relatou que, na noite anterior, deu banho na criança e ela não apresentava lesões. Pela manhã, segundo ela, não chegou a acordar a criança antes de ir para a academia”, disse o delegado. Ao mesmo tempo, o padrasto, que estava na residência, disse não saber da existência de qualquer lesão.

LAUDO APONTA MORTE VIOLENTA

Ao contrário dos relatos, o laudo médico apontou que a lesão que causou a morte da criança foi provocada no mesmo dia do óbito. Além disso, o delegado reforçou que a criança já apresentava sinais de rigidez cadavérica no momento em que a equipe foi acionada. “Ficou claro que se tratava de uma morte violenta, e não de causa natural”, concluiu.

Diante da gravidade dos indícios e das contradições nos relatos, o padrasto foi preso em flagrante como principal suspeito da agressão fatal. Por fim, a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) segue com as investigações para apurar todos os detalhes do crime.

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