A Advocacia Geral da União (AGU) tomou uma medida significativa ao acionar seu escritório nos Estados Unidos para investigar possíveis novas ações judiciais contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Esta iniciativa surge após a Trump Media e a Rede Rumble terem recorrido à justiça americana, alegando que o ministro estaria promovendo censura contra cidadãos dos Estados Unidos.
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Até o momento, a AGU ainda não obteve acesso completo aos processos, mas as ações buscam responsabilizar juridicamente Alexandre de Moraes e exigir indenizações.
O advogado das empresas de Donald Trump expressou críticas às medidas adotadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que atualmente se encontra nos Estados Unidos.
De acordo com informações, Bolsonaro estaria articulando sanções contra autoridades brasileiras.
Esta situação levanta questões sobre a adequação do procedimento da AGU em buscar informações no exterior sobre possíveis ações contra o ministro.
Especialistas destacam que, em tese, o Estado brasileiro deve aguardar notificações formais antes de tomar medidas, embora, em casos excepcionais, ações antecipadas possam ser justificadas.
A relação entre Brasil e Estados Unidos, que envolve parcerias econômicas e diversos acordos, deve ser conduzida de forma racional e diplomática.
A busca por informações e a tentativa de evitar retaliações devem ser tratadas pelas diplomacias dos dois países, evitando-se declarações precipitadas e conflitos desnecessários.
A situação requer cautela para não alimentar tensões que possam prejudicar as relações bilaterais.