A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e três meses de prisão pela primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quinta-feira (11), dividiu as opiniões da classe política alagoana.
Enquanto parlamentares de esquerda comemoraram a decisão como uma vitória da democracia, aliados de Bolsonaro classificaram o julgamento como perseguição política e abuso de autoridade.
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Do lado da esquerda, o deputado estadual Ronaldo Medeiros (PT) afirmou que “quem tentou atentar contra a Constituição precisa responder pelos seus atos. O STF cumpriu seu papel, e o Brasil segue em frente na defesa da democracia”.
O deputado federal Paulão (PT) também comemorou a decisão, definindo-a como “um marco histórico para a democracia brasileira”, destacando que, pela primeira vez, um ex-presidente é responsabilizado criminalmente por atentar contra as instituições.
Já o senador Renan Calheiros (MDB), aliado do presidente Lula, reforçou que “o STF confirma a vitória da Democracia. Quem conspira para assaltar o poder, anular eleições limpas e assassinar, responde pelos crimes, com garantias da lei”.
Na outra ponta, parlamentares da direita alagoana reagiram com críticas severas à decisão. O vereador Leonardo Dias (PL) afirmou que “para surpresa de ninguém, o STF formou maioria para condenar Bolsonaro”, destacando o voto do ministro Luiz Fux, que segundo ele “esfregou todas as normativas e desmontou narrativas”.
O deputado estadual Cabo Bebeto (PL) questionou a imparcialidade da Corte: “Os ministros estão nitidamente satisfeitos e felizes com o resultado condenatório. É essa a justiça que se diz imparcial e justa? Que país é esse?”.
Já o deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil) classificou o julgamento como “ditadura escancarada” e acusou o STF de abuso de autoridade: “O mesmo tribunal que livrou os corruptos flagrados roubando bilhões da nação restringe a liberdade do maior líder político do país”.
