Uma investigação revelou um esquema sofisticado de fraude contra a Previdência Social em Alagoas, que teria causado prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão. A organização criminosa, liderada por um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), manipulava dados do sistema previdenciário para obter benefícios indevidos, alterar registros e facilitar saques fraudulentos.
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Segundo apuração, o grupo fraudava processos previdenciários ao reverter indeferimentos, alterar datas de entrada de pedidos e gerar pagamentos retroativos substanciais. Além disso, cadastravam advogados como procuradores sem a documentação legal necessária, garantindo o saque irregular dos valores. Esses métodos permitiam a manutenção de benefícios fraudulentos, que podem ainda gerar pagamentos mensais irregulares, elevando o prejuízo real.
Até o momento, o rombo identificado chega a R$ 1.090.895,36, valor mínimo considerando apenas os casos já detectados. Investigações indicam que esse montante pode ser ainda maior, pois parte dos benefícios continua ativa.
A fraude ocorreu em diferentes municípios, incluindo Coruripe, Porto Real do Colégio e Arapiraca, onde também foi registrado caso de crime ambiental: um indivíduo mantinha animais silvestres em cativeiro sem autorização. Além disso, a investigação determinou a quebra do sigilo bancário de oito envolvidos e o afastamento cautelar do servidor responsável, medida necessária para interromper o esquema criminoso.
Esse caso expõe um esquema estruturado e bem articulado, revelando como falhas internas podem ser exploradas para lesar o erário e afetar a segurança do sistema previdenciário.
