O IBGE lançou hoje (4) a nova edição do Nomes no Brasil, plataforma que reúne os nomes próprios e, pela primeira vez, também os sobrenomes mais frequentes do país, com base nos resultados do Censo Demográfico 2022.
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No Brasil, Maria (6,05% da população) e José (2,54%) permanecem como os nomes mais comuns. Entre os sobrenomes, Silva predomina, presente em 16,76% da população.
Em Alagoas, os padrões se repetem, mas com destaque. O estado tem, proporcionalmente, a maior quantidade de pessoas chamadas José no Brasil. São 223.323 moradores, o equivalente a 7,14% da população alagoana, proporção bem acima da média nacional.
No caso de Maria, são 331.863 registros no estado, ou 10,61% dos habitantes. Já o sobrenome Silva aparece na identificação de 1,118 milhão de pessoas, 35,75% dos moradores.
Municípios alagoanos lideram ranking de Josés
Entre os dez municípios brasileiros com maior percentual de pessoas chamadas José, seis são alagoanos.
A lista é liderada por Pindoba (14,94%) e Anadia (13,46%). Também figuram entre os primeiros colocados Chã Preta, em quinto, com 11,96%, Jaramataia, em sexto, com 11,84%, Maribondo, em nono, com 11,76%, e Tanque d’Arca, em décimo, com 11,75%.
Top 10 municípios com mais Josés
(por % da população)
1º Pindoba-AL ◾ 14,94%
2º Anadia-AL ◾ 13,46%
3º Fátima-BA ◽ 12,67%
4º Capoeiras-PE ◽ 12,11%
5º Chã Preta-AL ◾ 11,96%
6º Jaramataia-AL ◾ 11,84%
7º Riacho de Santo Antônio-PB ◽ 11,82%
8º Ibirajuba-PE ◽ 11,78%
9º Maribondo-AL ◾ 11,76%
10º Tanque d’Arca-AL ◾ 11,75%
A consulta completa pode ser feita no site: https://censo2022.ibge.gov.br/nomes
Tendências: Gael e Helena em ascensão
A análise por período de nascimento revela mudanças no gosto ao longo do tempo. Nomes como Osvaldo e Terezinha apresentam idades medianas elevadas (62 e 66 anos), indicando uso mais intenso em décadas passadas.
Já nomes contemporâneos como Gael e Helena têm idades medianas de apenas 1 e 8 anos, refletindo sua popularidade recente.
Nomes no mundo
Uma das novidades da edição é o mapa interativo que mostra nomes mais comuns em outros países e quantas pessoas no Brasil os carregam. Por exemplo, o sobrenome mais frequente da China, Wang, aparece em 1.513 registros no Brasil; já os nomes bolivianos Juan e Juana têm, respectivamente, 67.908 e 3.113 registros no país.
