Em duelo de bebidas, caipirinha vence na opinião de turma de alemães

Raquel Freitas/G1Amigos que compartilham o nome não dividem opinião sobre bebidas

Amigos que compartilham o nome não dividem opinião sobre bebidas

Brasil e Alemanha disputam uma vaga na final da Copa do Mundo, nesta terça-feira (8), no Mineirão, em Belo Horizonte. Para o duelo dentro de campo, quatro alemães, que vivem a expectativa do jogo na capital mineira, estão confiantes na vitória da seleção do técnico Joachim Löw. Mas, se o assunto é outra disputa – no campo das bebidas –, o Brasil leva vantagem na opinião da maioria na turma de amigos.

No duelo entre a cerveja alemã e a caipirinha brasileira, a combinação cachaça e limão ganha de 3 a 1 para estes alemães. Heidrun Hassler, de 46 anos, viaja pelo Brasil para assistir ao Mundial com o marido Frank Hassler, de 45, e os amigos Dietmar Seufzer, de 47, e Benjamin Steinhilber, de 34. “Eu, pessoalmente, prefiro a caipirinha”, diz a moradora de Stuttgart. O voto da única mulher do quarteto só não é compartilhado pelo companheiro dela, o “do contra” da turma.

No confronto entre cervejas, entretanto, a do Brasil sai em certa desvantagem, de acordo com os amigos – mas eles não reclamam. “Contanto que esteja gelada, tudo bem”, afirma Seufzer sobre a “loura” tupiniquim. E, para garantir a temperatura ideal, eles compraram, em Copacabana, acessórios em formato de camisa de seleções.
A cerveja alemã, normalmente mais encorpada que a brasileira, tem fama que roda o mundo. Mas, para Heidrun, que diz somente ter vivido boas experiências no Brasil, a bebida mais leve tem também suas vantagens. “O bom de ser mais leve é que podemos beber mais”, brinca.

No confronto da Copa, ela acredita que haverá disputa de pênaltis e vitória de 5×3. Os amigos Seufzer e Steinhilber também acham que será um jogo difícil e que dois gols da Alemanha garantirão a vaga na grande final. Já marido de Haidrun mais uma vez contraria o grupo e quer goleada de 4 a 0 para os alemães.

Caipirinha à moda alemã
Peter Patberg e Peter Menke dividem o nome, mas não a opinião sobre a preferência entre a cerveja alemã e a caipirinha. Menke não titubeia para dizer que gosta mais da bebida do país natal. Já o amigo afirma que as duas estão empatadas no seu paladar.

Patberg, que já conhecia o Brasil antes da Copa, conta que não precisou atravessar o Atlântico para experimentar a caipirinha. Segundo ele, a primeira vez que bebeu a mistura foi na própria Alemanha. “Em todo bar, em todo clube, podemos encontrar caipirinha”, conta o alemão que vive na cidade de Neukirchen-Vluyn, perto de Colônia. E ele acrescenta que a bebida brasileira, preparada com sotaque alemão, também é “muito boa”.

Para a partida no Mineirão, eles também não entram em acordo. Patberg esbanja confinça numa goleado por 5 a 0. Já Menke quer vitória alemã decidida após os 90 minutos e a prorrogação. E para final, ele também já tem palpite, que começou com uma brincadeira antes da última Copa. “Há seis anos, em um jogo do Flamengo no Maracanã, conheci um argentino que disse que a Argentina iria eliminar a Holanda na Copa. E eu disse que a Alemanha iria eliminar o Brasil”, conta. Apesar de não manter contato com o torcedor, ele espera que o rival se lembre da previsão.

Fonte: G1

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