Adriano alerta para depressão no futebol, após a morte de goleiro alemão

Adriano fez um alerta ao comentar o suicídio do goleiro da seleção alemã Robert Enke. Segundo o camisa 10 do Flamengo, depressão é muito comum no futebol e os atletas precisam ter acompanhamento de um psicólogo para evitar o pior.

O atacante lembrou o seu momento depressivo, quando estava na Inter de Milão, abusava das bebidas alcoólicas e via um pequeno problema se transformar em um monstro quase incontrolável. Antes de acertar com o Flamengo, ele deixou a Itália, onde se sentia deprimido e ficou 40 dias afastado do futebol. Ao decidir vir para o time rubro-negro, Adriano conseguiu ficar perto da família e de amigos, o que o ajudou a superar o problema.

"Depressão existe, sim, no futebol, eu posso falar bem disso. Tive problemas com o álcool, uma coisa estranha, buscava refúgio nisso. Você não dorme direito, esquece das suas responsabilidades e, com um pequeno problema, o mundo parece que vai acabar. Tem que existir um cuidado, ainda mais quando o jogador está sozinho", alertou.

O artilheiro lembrou que na Inter de Milão o acompanhamento psicológico foi muito pouco. "Quando cheguei ao São Paulo, é que fui me cuidar mesmo", recordou o atacante rubro-negro. Adriano ainda gosta da sua cervejinha, mas garante que está num ritmo mais devagar.

Adriano está com sede mesmo é de gols. Ele mantém o objetivo de igualar Zico, que marcou 21 vezes no Brasileiro de 1982 e foi o artilheiro. Aquela foi a última vez que um jogador do Fla terminou como o goleador do Brasileiro.

Fonte: O dia

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